AJUSTES MAFIOSOS DIRECTOS
Em conversas privadas, poucos mostram suficiente lucidez ou até coragem para se indignarem com procedimentos levianos com os dinheiros públicos patrocinados pelo Ainda-Poder Socialista e o seu Ainda-Primeiro-Ministro. Portugal está a ser estrangulado por uma classe política absolutamente reles de há muitos anos para cá, mas cujo ápice é Agora e Ainda. Sinal disso é esta forma de criar formas de gratidão e dependência mafiosas a esse Ainda-Poder Político dos Ajustes Directos. Cosa Nostra que não se poupa a esforços. Entre dois males evita-se o péssimo, o destrutivo, o mafioso, o mentiroso, o danoso ostensivo. Vasco Pulido Valente escreve: «Manuela fala pouco, promete pouco e discute pouco, o que a separa da horrível jactância de Sócrates (que se julga infalível) e lhe permite ouvir o português normal, inseguro e já desesperado. O optimismo é hoje uma pura mistificação. O sarilho em que nos meteram (ou nos metemos) não se trata com retórica ou com "ideias". Só na sobriedade, no cálculo, na persistência e na discrição há uma pequena esperança. Como Sócrates vai rapidamente perceber.» Quem quer conservar esta forma de dizer e de fazer o país?: «Mas neste regime de excepção estão estipuladas "obrigações de transparência" que a Parque Escolar não está a seguir. Estipula-se nomeadamente que, em caso de ajuste directo, devem ser convidadas pelo menos três entidades distintas para apresentação de propostas, bem como a obrigatoriedade da publicitação, no portal da Internet dedicado aos concursos públicos, da identificação do adjudicatário, das outras entidades convidadas e do preço contratual.»
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