FRISO DE CARRANCAS MOSTRANDO AS CÁRIES

«A "decência" de Seguro aqui várias vezes referida e 'confirmada' por outros, ainda está - na minha modestíssima opinião de comentadeiro-cigano e de eleitor - para se ver. A amostra que tivemos nos últimos meses desde a sua consagração (e agora com este inacreditável congresso...) deixa antever o pior, pois o que se descobre é a mesma desonestidade intelectual sob a roupagem retórica da "ideologia" e da "política", que é o costume em Portugal nos políticos e nos partidos que perderam eleições tendo afundado mais o País. Ou seja: mais do mesmo mas bem pior, pois a situação de calamidade que o PS criou exigia uma atitude completamente diferente. Além do mais, Seguro é manifestamente incapaz, ignorante, sem fibra, sem interior, sem pensamento SEU (serve-se de estilhaços incoerentes de outros pensamentos), sem cultura, sem passado, sem prestígio, sem obra; sem quase tudo. Ouvi-lo (coisa a que me obriguei) foi penoso e demonstrativo de vazio; o congresso é mole, as palmas moles (afinal estão na oposição e sem tachos...), a convicção não existe. Soares veio do Lar-do Campo-Grande para se mostrar à luz do dia e 'galvanizar' com frases fantasistas e desligadas do Mundo e da realidade - como é próprio dos idosos já muito vagos. Almdeida Santos (o velho-almeida) foi temporariamente liberto das faixas de linho, da camada de cola e com os vasos-canopos atrás veio ao congresso trazer "excelentes, óptimas ideias..." Meu Deus! No meio de tudo aquilo a maior sinceridade, a maior verdade veio da velha boca da velha-edite: "...já vi passar muitos secretários-gerais (pudera!) e com sócrates havia amizade pessoal, mas sirvo esta direcção com toda a lealdade" afirmou a conspícua criatura, com o entusiasmo de quem come estrume às colheres. É importantíssimo referir aqui o friso de carrancas, de fácies deformados e de trombas delinquentes socratistas que de novo desfilaram nos ecrans: já quase estavam por nós esquecidas, assim todas juntinhas mostrando as cáries aos projectores.» Besta Imunda