MESMO COM O PAÍS EM RISCO DE POCILGA

Seguro entrou com um tesão nos debates parlamentares como se acabadinho de nascer. Isto cansa e desilude: o homem preside a um partido que fez do mal o pior possível, enganou os Portugueses, enganou, melhor, trapaceou Portugal num exercício contumaz de condução ao abismo colectivo. Por isso, o mais leve exercício da memória exigir-lhe-ia menos tesão e mais assunção de culpas, mais admissão de erros e de políticas erróneas, mais arrependimento pelos caminhos despesistas infrenes seguidos, ainda que por interposto socratismo. O partido é o mesmo, bipolar e artolas. Agora vem o 'Pai do SNS' fazer política e armar-se em grampo para apertar a política da saúde deste Governo, apertando Cavaco para que intervenha pedagogicamente contra o grande mito ir-longe-de-mais. Há triplos reformados, reformados da política, membros membrudos do privilégio de casta, de loja e de tudo, destacados sócios da agremiação dos interesses estabelecidos, com cara de pau para politiquice, mesmo com o País em risco de pocilga. Os filhos do PS-mamão e da Maçonaria-vampiro simplesmente não sabem mais.