BERLUSCONI. MÁFIA. RAMALHO. SOARES. MATEUS

1. Nunca cessaremos de nos surpreender com o modo como ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi tudo fez para enriquecer e, o que é mais importante, para continuar vivo. Viver: eis tudo o que nenhum dinheiro garante, embora o que o tenha do contrário se convença. Mas Berlusconi queria viver, não ser apanhado de surpresa pelo próprio falecimento, a fim de poder gozar as delícias do Poder, alcançar o feito de ter comido muitas mulheres, o que costuma sair caro antes, durante e depois, especialmente se forem menores. Talvez, quem sabe?, com um pouco de sorte, fazer o mesmo a quase todo o povo italiano. Um dos modos como garantiu continuar vivo para ter o seu sexo, para ter as suas orgias, para submeter-se às suas plásticas com implante capilar lá, onde deveria brilhar uma luzidia calva, foi pagar à máfia siciliana «somas consideráveis de dinheiro» para assegurar a sua protecção nos anos 1970. É o que revelam documentos do principal tribunal de recurso de Itália. Isso são amendoins italianos. 2. Por cá, pudemos inferir coisas novas a partir do testemunho de Ramalho Eanes, em entrevista à RTP1, conduzida por Fátima Campos Ferreira precisamente em dia 25 de Abril. O que é que Ramalho sente por Mário Soares? Nada. Nem afecto. Nem admiração. Nem estima. Nada. Não foi preciso muito. Bastou ter lido o livro de Rui Mateus, cujas referências de qualquer espécie jazem estranhamente apagadas, não há motor de busca que nos valha.

Comments

João Sousa said…
Bom, há aqui um link para o livro:

http://psitasideo.blogspot.pt/2009/07/contos-proibidos-de-rui-mateus.html

Por acaso, encontrei com facilidade o link anterior no Google e no Bing. Acho que a maçonaria não tem (ainda?) um controlo assim tão grande nos gigantes da Internet.

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