BOM EXEMPLO HÚNGARO E IMORALISMO PORTUGUÊS

Há quem deteste coisas limpas, currículo limpo, comportamento cívico imaculado, sobretudo no acesso a / e na continuidade de titulares em posições de altíssima responsabilidade pública. Se se exige tal coisa, chamam-lhe 'moralismo', isto se o titular for de Esquerda. Se for de Direita, como Cavaco, está lixado. Visto e revisto o caso exemplar do demissionário presidente alemão e do agora demissionário presidente húngaro, deve sublinhar-se a pouca vergonha das falsas licenciaturas aldrabadas em Portugal e a ainda mais sórdida pouca vergonha que é um presidente do STJ ou um PGR se atravessem privativamente por essas e por outras formas animais e imorais de pouca vergonha, tosquiando a verdade, levando-a ao matadouro por uma corda. Vergonha. Mil vezes vergonha! Em Portugal não faltam execráveis vergonhas destas, já devidamente autopsiadas, tão desmoralizadoras para os portugueses. Há por aí formas de vida que se dizem de Esquerda, mas uma Esquerda manifestamente patológica, dual [Daniel Oliveira] e bipolar [Rui Tavares], que prefere o imoralismo das licenciaturas imorais.

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