ROLHA À PORTUGUESA
Deve fazer muita espécie a alguém no Público, ou em quem possa pôr milhões nele, que eu [e outros] seja particularmente lido, uma vez que há uma nova estirpe de leitores de blogues: os que os lêem através das edições online de jornais e não os lêem ou não os espreitam se não for assim. A opinião verdadeiramente livre, espontânea e imediata, faz mossa à gestão com pinças com que os media venais tratam tudo o que melindre dado partido ou dada sua excelência e é preciso conter danos: a rolha. Podem ser ávidos leitores, mas pressionados e compensados cumprem à risca o princípio eterno português que é A Rolha. Duas perguntas: quanto tempo durará esta quarentena? Não sentirão um pingo de vergonha? Normalmente, as personagens da nossa praça mais visadas e mais comentadas negativamente resolvem a questão dos blogues considerando-os lixo. E pronto, fica resolvido. Senhor, tende piedade desses asnos.
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