286 MILHÕES, MATRIOSKA POLÍTICA À PORTUGUESA




Embora a imagem que é passada fuja do favoritismo e do privilégio das próprias cores políticas, neste processo de compra e venda de dívida do Estado ao Estado, o pessoal em funções simplesmente não aprende: «Mas não poderia a CML sanear as suas dívidas de outra forma? Será que não poderia acabar com a infindável lista de empresas municipais? E não poderia conter-se quanto a obras inúteis como o Terreiro do Paço, como o futuro elevador no Arco da Rua Augusta e como alterações à rotunda do Marquês de Pombal e Avenida da Liberdade? Será que não poderia baixar custos diminuindo o número de chefias intermédias e com menos benesses de serviço como carro, comunicações pessoais e cartões de crédito? Será que todas as actuais áreas de actividade são mesmo precisas? Não podia, portanto, a CML gastar menos dinheiro? Poder, podia, mas não era a mesma coisa.» Jorge Feliscorno

Comments

Anonymous said…
Poder, podia, mas como arrigimentava votos tão desejados no momento ser eleito (?) e ir manter-se no poder. Desta forma tem garantido o votinho das chefias intermédias que, por sua vez, controlam todos os outros trabalhadores com a ameaça da avaliação de desempenho.
Depois é mais fácil por todos os outros a pagar.

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