'FRIPÓR' E HISTÓRIAS DA CAROCHINHA
O PM adora controlar o tempo de antena à sua maneira, impositivo e monologante, e sabe que na RTP a sua versão lava mais branco. É mais um púlpito, o melhor. O seu. O primo está na China. O tio organizou o tal encontro, mas só a âncora de Marinho Pinto, com a carta anónima, lhe serve de bóia. Está pesporrente, tenso e feroz, mexe-se muito, gesticula e declara sofrer uma cruz e ser vítima de um processo kafkiano, quando é ele o autor do enredo. Diz que o Governo já negou qualquer pressão. Negar resolve tudo. Apaga os e-mails. Nove processos judiciais contra jornalistas que o difamaram são afinal contra 'indivíduos que o difamaram'. Enfim, política de sarjeta. Está no seu palco e engole a Judite de cebolada e o José Alberto Carvalho. Ataca a TVI. E a seguir? Atacará também o Público, o Correio da Manhã?! Será que vai bater-se contra milhares de murmuradores que lhe apanharam o víciozinho de boca para urdir relatórios da OCDE que o não são?! Fripór, Fripór! E chamaram-lhe 'entrevista' sem se rirem. O homem lavou o fígado. Fez o seu discurso. Contou a sua história. Monologou e como aquilo é dele, para poviléu simplório deve bastar ou não fosse ele providencial.
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Beijo