VITAL ENDEUSA E IMPRESCINDIBILIZA
Uma nódoa democrática. Possa Portugal regressar, após as próximas legislativas, a uma toada de comedimento, transparência e negociação apertada e recta. Se outro pensa o sr. Vital, desengane-se. Mas quem é que precisa de 'estabilidade democrática' quando tal valor está pervertido e já só representa a possibilidade de cometer erros inatacáveis, irrebatíveis, autistas, irresponsáveis, onerosos para Portugal no médio-longo prazos, 'estabilidade' respaldada no mando directivo e incapaz de um qualquer incompetente?! Quem precisará, em nome da 'estabilidade de nome mentiroso, que alguém possa cilindar o pluralismo com charme azeiteiro e caríssima demagogia anunciante, inactiva, mentirosa em altíssimo e despudiradíssimo grau?! Até que ponto o Avô Cantigas-Vital pensa secundar teses que danam Portugal e os Portugueses por muitos e bons anos?! Na essência, Vital não mudou. Continua o mesmo estalinista. Preconiza por isso mesmo a tragédia de sofrimento que não poupe profissionais enquanto locupleta e ceva as clientelas do PS. Preconiza as medidas cretinas e 'antipáticas' contra a grande massa dos que trabalham em favor do ultraliberalismo amiguista, corrupto, oligopolista, que necessariamente representará uma nova maioria absoluta com esse trágico líder obstinado, fútil, imberbe. Porque Vital ama, acima de tudo, com o seu duplo-pensar, esse mesmo Grande Litigante e Grande Cristo das campanhas. Vital subjuga-se e prostra-se ao conceito acrisolado de que uma mentira dita muitas vezes transforma-se numa verdade, algo em que se esmera o par siamês Câncio-Sócrates. Vital Moreira, esse europeu da Terra do Nunca, não esconde como adoraria meter um açaime totalitário a toda a gente que se horrorisa da situação e quer libertar-se do jugo de uma Mentira Interminável. Tal tarefa — impôr o açaime! —, consumaria o travestimento descaracterizador do Regime Português empreendido devastadoramente nos últimos quatro anos. Está dito e deve ser repetido que para efeitos de valores pluralistas e democráticos estritos, qualquer outra opção minoritária ou semi-maioritária é melhor e mais competente para Portugal que a ferocidade autocrática a que aspiram o sr. Vital e o sr. Sousa. Os deuses da política e os imprescindíveis morreram todos. E não queremos que regressem ou que sejam inventados. Basta de essa concoction of "piss and ink: «O cabeça de lista às Europeias, Vital Moreira, prevê que se o PS não obtiver a maioria absoluta nas legislativas será “derrubado à primeira circunstância” e “terá que ir apresentar a Belém a sua demissão”. Segundo o candidato, o partido deve pedir a maioria porque só assim conseguirá uma estabilidade governativa.»
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