PARA BLOQUEAR O BLOCO CENTRAL


Pois, qualquer solução que pense no País e não num catálogo hirto de compromissos cegos, cegamente mantidos apesar da realidade de degradação social com imponderáveis e imprevistos nos desempenhos e indicadores da economia, merece ser viabilizada. Isso também significa que, após tanta alternância errática entre as clientelas do PS e do PSD, ao longo de 35 anos, seria melhor não houvesse da parte do eleitorado qualquer temor em moralizar o Estado de alto a baixo com opções nunca de antes votadas. Acabar com a rebaldaria-PS/PSD, a qual, deixando tudo em pantanas nas contas públicas, nos deixa governo após governo no pântano do perigo da insustentabilidade do país e sobretudo no estigma da desigualdade, da miséria, da fome, da exclusão, porque suga os sucessivos OEs e os diverte do seu fim primário, acumulando despesa, maus exemplos de luxo supérfluo, de gastadorices abusivas no cerne alinenado do Estado, carros e Parlamento, viagens-Falcon e Ministérios, salários obscenos para Gestores Públicos. Parece óbvio que o sr. Sócrates aos interesses que se cevam dos OEs não antepõe nem prioriza o interesse mais geral do País e das suas contas levadas a sério, com limpidez e não malabarismos da treta pontual e propagandesca. Se esta legislatura começou sob a égide do combate ao Défice, empobrecendo e esmifrando os frágeis, forceja agora por terminar sob o signo do mais Despesismo Infrene. Poucas vozes lhe põem freio na aleivosia irresponsável que alguma MFL. Da sucessão de gaffes até a esta capacidade de deixar ultranervoso o Ainda-PM, fez-se um caminho e a esta luz quer Menezes, quer Rio semelham o Sistema silencioso e velho, em matéria de aparelhística partidária, apto a fazer do Estado a placa giratória uma vez mais da rançosa clientelagem que nos trouxe a esta desigualdade grotesca e cruel. Para moralizar Portugal, será necessário votar massivamente em qualquer coisa, menos no PS irritante, pomposo e peneirento do sr. Alienado Sócrates, quer num certo PSD oportunista, sempre à espreita de quem, no final, ficará por cima a fim de se estar e aparecer do lado certo. Cambada de cromos Isaltinos, caladinhos como ratos em toda a abusiva socratesca situação anunciante e oca!: «A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, veio hoje reafirmar a sua recusa sobre um Governo do Bloco Central, na sequência de uma notícia da SIC-Notícias sobre a entrevista a Mário Crespo e na qual a presidente social-democrata admitia acordos com o PS.»

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