VITAL, TRAULITEIRO JUDICIÁRIO

Faccioso e servil, Vital Moreira é o exemplo acabado em Portugal do conceito de duplo-pensar: E o perigo todo mora precisamente nesse viciozinho estalinizante, capaz de tudo na defesa do seu lado, segundo critérios oportunísticos e moventes. Lei, Ordem, Justiça Célere, Condenação Liminar são critérios sempre válidos para inimigos, adversários, opositores. Mas inválidos, nas mesmas circunstâncias ou em piores e mais justificadas, para o lado que defende: «E o direito à informação é um direito vazio de sentido, sempre que a honra de um político no activo e em posição de poder se perfila? Depende. Se forem relativos a factos que digam respeito aos “nossos” é óbvio que não pode e isso constitui óbvia violação dos preceitos mais elementares e fundamentais do nosso ordenamento jurídico. Se disserem respeito a pessoas e grupos inimigos ou adversários então a coisa muda de figura e passa a não ser apenas necessário como até conveniente para a democracia e revelador da liberdade de expressão. Por exemplo, no caso dos submarinos, Portucale, Moderna, etc. a luz da revelação é de um verde claríssimo. No caso Freeport ou Casa Pia, não. É vermelha para o rosado velho e pálida que se farta. Se o assunto disser respeito a Bush, venham todas as ignomínias e caricaturas que serão poucas. Se for em relação ao actual primeiro do nosso país, alto aí! que é preciso respeitar a figura e imagem do primeiro. Decência exige-se logo e escritos como o de Vital aparecem como cogumelos depois de ter chovido no molhado. É esta a teoria de Vital Moreira, amplamente demonstrada no seu próprio blog, através da sua colega de escritos, Ana G. E a última frase ["O problema é a lentidão da nossa justiça penal... - Vital Moreira no blog Causa Nossa ( perdi o link)."] permite julgar que ambiciona por uma justiça sumária e sem apelo ou agravo em casos semelhantes.» José, Portadaloja