DIALECTO REPRESÁLIA. RETALIAÇÃO!


Quem atirará a primeira pedra da represália sobre milhares de discordantes e contestatários ao modelo de avaliação em forma de trambolho que esta legislatura consignou contra tudo e contra todos?! A Escola Secundária de Odivelas, claro. Tinha de ser! Afinal, os professores que não entregaram os Objectivos Individuais mantiveram validáveis outras etapas de essa forma refinada de tortura. Com toda a certeza nenhum dos componentes do galheteiro ministerial porá o pescoço eleitoral no cepo, assumindo e formalizando as penalizações decorrentes de essa recusa, coisa que ficou no ar («“Sem fixação de objectivos individuais não há avaliação, não há progressão na carreira e o tempo de serviço não é contado para efeitos de concurso. Isto é absolutamente claro e incontroverso”, disse, em Março, Jorge Pedreira, secretário de Estado adjunto e da Educação, na Assembleia da República»). Delegaram nas escolas tal ónus. E agora?! A realidade nunca interessou a esta gentinha burocrática nas suas decisões de gabinete. Distanciaram-se das pessoas com a perversão burocratizante. Mantiveram-se desde a primeira hora dispostos a cortar caminho pela unilateralidade mais brutal. Atropelaram gente. Cometeram erros brutais, inauditos, paradigmáticos de toda uma forma de proceder à bruta com gente a marcar toda a legislatura e o seu XVII Governo Constitucional, uma trupe basicamente insolente com os cidadãos, em todas as matérias um «desastre gestionário», expressão cunhada, e muito bem!, por Jorge Mata a propósito do «MNE, nos serviços internos ou externos, a história repete-se: não se informa, não se passam certidões, não se responde, não se liga à lei, não se cumprem prazos. O quadro perfeito da irresponsabilidade, da incúria e da incompetência, perpetuado pela consciência de uma impunidade secular.». Só mesmo eleições nos darão descanso de tais rostos de obstinada estragação, enfraquecendo e depondo os que cegamente lhes obedeceram: «A Escola Secundária de Odivelas terá sido a primeira escola do país a concluir o processo de avaliação de desempenho dos professores. E a primeira a tomar uma decisão sobre o que fazer com os professores que não entregaram os objectivos individuais: não avaliá-los.»

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