ESTATUTO DESCARRILA DOCÊNCIA
A intransigência e a clivagem entre o ME e os Professores foi tão absurda, tão insana que só um recomeço de rostos e de propósitos satisfará o desígnio de paz e coesão na Escola Pública Portuguesa. A Maioria Absoluta de um PS impante e desproporcional foi o álibi para impor factos consumados, como o novo ECD e assim usurpar, num ritmo alucinante, à negociação leal o que à negociação leal competiria. A expectativa era que a Sociedade Portuguesa tivesse adorado o lado Bruto do Governo sobre os docentes, amarrando-os de imposições e burocracia papeliana lesa-pedagógica, e o premiasse por isso, renovando a sua Maioria Absoluta. Fareja-se por aí que assim não será. Bem pelo contrário. Em nome da democracia e do bom senso, do desprendimento dos cargos públicos por todos os respectivos titulares transitórios, é possível agora, votando!, dever cívico!, derrotar inequivocamente esta forma grunha de exercer política e assim dar amplo desemprego a um tripé ministerial desastrado, incapaz, violentador, em serviço, deve-se recordar!, do seu mentor, aliás, agora mesmo entretido no País da Fantasia. Onde? Numa célebre Blogconf, precisamente aqui: «"Para nós foi uma não revisão do Estatuto [da Carreira Docente], em que nada daquilo que pretendíamos foi acatado pelo Ministério da Educação, tudo nos foi imposto. Não houve da parte do Ministério da Educação qualquer aproximação às nossas propostas", criticou a dirigente sindical Anabela Sotaia, em declarações aos jornalistas, no final da reunião com a tutela.»
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