ESTADO ENDÉMICO DE BURLA
Os programas eleitorais e as propostas do Partido Sôfrego parecem ter sido escritas no Céu. Então, enunciadas pelo Ainda-PM, parecem mesmo todo um pensamento estruturado e bem intencionado. Somente deitado todo a perder por ser dito por quem é e por não passar de acendalha. Soa tudo muito bem, mas não convence. Deve ser mérito redaccional de The Penguin Vitorino esse dar o melhor em paleio programático que mais parece que Portugal é ou será em breve uma Suécia patriótica, social, justa. O pior é o resto. O pior é o esterco penalizador da maioria dos cidadãos de que esta casta de sádicos se mostra capaz na hora H. O pior é a realidade piorada, arruinada por eles. O pior é a colonização do Estado por gente que lhe seja grata, sigilosa, servil, obediente, capaz de, uma vez no poleiro, chantagear e oprimir milhares enquanto a Corporação do Partido Sôfrego enche os alfobres e se ceva à nossa custa. Quatro anos e meio provam à saciedade até que ponto de boas intenções está tal Inferno cheio e que valores rasga ele para atingir finalidades unicamente corporativistas. A governação nas mãos destes rapazes é um grosseiro desastre gestionário assente em mentira e marcado pela oposição cínica entre as Palavras Douradas e os Actos de Esbulhar, Perseguir e Oprimir sem dó nem piedade quem se lhes oponha e lhes denuncie malícias e patranhas.
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