ABSURDO TRIUNFALISMO REGIMENTAL


Escudo de Ceuta
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Na verdade, Luís, não é possível olhar para Portugal
sem compreender que a bondade das instituições e das liberdades
desaparece completamente em face da injustiça gritante entre cidadãos.
À luz dos valores e critérios das democracias modernas,
Portugal a única coisa que tem de bom é o simulacro de todas elas.
lkj
Mudar de Regime coloca-se como um reforço de soberania,
como uma oportunidade de remoralização das estruturas políticas,
como uma oportunidade de revitalizar o que não funciona.
Se a Europa nos serve de anestésico, nos morfina a identidade
e o espírito e iniciativa, o rasgo, o bem-estar, não é com líderes de segunda categoria,
de coluna vertebral flácida e transigente que nos prepararemos para o futuro.
lkj
Um País nada idílico e monovalente, Turismo, Turismo e Turismo,
é uma tragédia. O Luís Naves pode cantar loas ao Regime,
provavelmente o Regime sorri ao Luís com a sua ampla dentuça amarela de burro.
A mim e a milhares, o Regime mostra outros dentes, brutaliza-nos de contas para pagar,
reduz-nos à maior irrelevância, desaproveita-nos os saberes,
coroa-nos de desemprego, brinca com as nossas competências,
dando-nos o ceptro de pau da miséria e da indigência, apesar da Alta Formação.
lkj
Se o Regime não nos faz justiça, não nos protege,
não nos salvaguarda, nos não coloca em primeiro lugar,
se nos esmifra de Fisco, se nos engana nos combustíveis,
se o Regime permite e cauciona tudo isto, é porque nos não respeita e tem de mudar.
Menos triunfalismo democrático, por favor.
Tem a palavra a miséria e a decadência portuguesas,
menos para os donos de casas dadas em Lisboa e similes.

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