PÚBLICO, JORNAL PRIVADO, CERTO? ERRADO!


Durante longos meses, usei com denodo e abundância o vosso Twingly
sem que por inúmeras vezes não deixasse de notar
um conjunto de irregularidades preocupantes em matéria de verdade
e liberdade de opinião por parte dos vossos escrupulosos serviços,
tantas vezes estranhamente inoperacionais ou excessivamente bloqueadores,
para não dizer completamente parciais.
lkj
Sou escritor e sou professor. Estou em sofrimento por uma razão
e por outra há três anos já. Escrevo narrativas. Faço poemas.
Ouço histórias terríveis que aportam aos meus ouvidos
e exigem ser soltas para bem da realidade nua portuguesa,
que os jornais não são chamados a mitigar e a evitar.
Comento com a liberdade de que me acho detentor em Portugal,
no Portugal em que até Manuela Ferreira Leita declara haver movimentos
sornas, patrocinados pelo Partido Socialista e pelo Governo,
para intimidar, limitar, castrar vozes discordantes, opostas, como a minha,
desde há três anos um desempregado crónico do ensino:
tão perto da Avaliação e da normalidade de ter Trabalho, como no passado,
ao longo de doze anos. No entanto, tão longe!
lkj
Não posso admitir que me estigmatize e ostracize um Jornal
que garantidamente não tem melhores seres humanos que eu
nem pode presumir permitir a outros o que me impede e proibe a mim
que não sou pior que ninguém, apenas diferente.
De repente, há dias, os vossos filtros perfeitos e olímpicos
começaram a barrar-me sistemática e selectivamente qualquer link do Twingly:
além de considerar vergonhoso tal cedência dos serviços do vosso jornal,
acho ainda pior, um sinal da corrosão corruptiva,
de venalidade a quem a tal vos pressione, se é o caso,
de blindagem e má explicitação explicada das regras,
que deixa falar apenas os inócuos e os anódinos,
os meninos twinglyers profissionais, como um ou outro omnipresente,
omnisciente, notório grande protegido do vosso sistema de quotas,
e mais ninguém.
lkj
Nada mal para esses protegidos, estranhíssimo e funil para vocês.
Por achar injusto, inapropriado e um péssimo sinal democrático,
envio esta mensagem a si, José Manuel Fernandes,
e a todos e quaisquer dependentes e companheiros seus de redacção,
até obter uma resposta que não envergonhe a Democracia Portuguesa,
a Liberdade e o Direito de Opinião efectivos em Portugal.
Façam o favor de rever e clarificar os vossos critérios, a vossa metodologia,
ou parecer-me-á que o estigma pidesco e castrante,
tão próprio da actual pré-eleitoralidade, ficar-vos-á colado pela minha psique
e pela de quantos disto se aperceberem.
lkj
Um sentimento de injustiça pungente é capaz de tudo,
dentro da cidadania e da proporção, no meu caso,
para denunciar os atropelos e abusos que se vão vendo,
subtis e sornas, aparente e substancialmente maldosos
e terceiro-mundistas, nas suas opções omissas.
Não sei, e cada vez compreendo menos, de que Angola
se queixam certos democratas portugueses, se é isto, que acabo de expor,
o que lhes serve mesmo um jornal Privado, como o Público.
Privado, certo? Errado!
lkj
Sem mais, e com menos consideração
do que a que eu desejaria desde já exprimir
ljj
Joaquim Carlos R. S.
PALAVROSSAVRVS REX

Comments

Joaquim Carlos
in Pleitos,Apostilas e Comentários
11 de Abril de 2008
ESCLARECIMENTO
O Público inseriu (há duas semanas) na plataforma de suporte à edição digital -online- um aplicativo - Twingly - que permite a correspondência mútua de hiperligações entre a edição do jornal e os blogs. Ora acontece que, leitor que sou d'O Público, de sempre, leio-o e, para isso, pago-o. Se quiser comentar algo, faço-o nas caixas de comentários que a edição online possui. Como não ando à procura de visibilidade através de permuta de hiperligações entre o "Pleitos..." e "O Público" não instalo o aplicativo. É só! aliás não sei se repararam que links, edito-os o mínimo possível: a maioria das vezes apenas e só para não perder tempo com a edição e outras por questão de espaço (textos muito longos em blogs... não dá). Porquê? por feitio e por coerência. Acontece mais ou menos o mesmo com as solicitações que agora são feitas pela TVI e pela SIC (novidade em Portugal... velhinho nos EUA e em Inglaterra) aos telespectadores para se se encontrarem perante qualquer facto, acontecimento que entendam dever registar em vídeo o façam e os enviem para as estações. Só a título de "extraordinária excepcionalidade"... qualquer coisa como o registo pessoal de um encontro do 3º grau! e ainda assim a troco de um grande preço. Preço, evidentemente que eles é que são os profissionais.
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Comentário do Joshua
12.04.2008
Parabéns, louvo-te esse total desinteresse pela geral e ampla visibilidade da fama notória ou assim-assim. Ainda para mais por uma questão de coerência e tal.
Pois estou, tenho estado e estarei nos teus antípodas: quanto mais visibilidade e leitores de excelência melhor. Quero que me vejam na minha literatura rasgada e desconvencionalizada, na minha essência e na minha unicidade. Não estou é para pedantarias de prescisão do twingly e do mais que me der visibilidade. Uns são coerentes e desprezivos da fama (...)
PALAVROSSAURUS REX
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Resposta ao comentário do Joaquim Carlos
12.04.2008
Joshua, meu caro
creia que li o seu comentário com todo o interesse.
Joshua, há críticas que me faz porque não me conhece. Por exemplo, a ironia implícíta em «louvo-te esse total desinteresse pela geral e ampla visibilidade da fama notória ou assim-assim. Ainda para mais por uma questão de coerência e tal». Acredite que não a mereço como deve acreditar - sou eu que lho digo - que acredito na convicção que o faz estar nos antípodas (...)
Há um outro sarcasmo que acho inapropriado -«desprezivos da fama».
Joshua, a fama estou a cagar-me para ela. ... mas fama por fama sempre prefiro, de longe!, que se reflicta em si e noutros que são sua leitura ou companhia do que, por exemplo, em trampa do género de Vital Moreira, Daniel Oliveira, “coirões” do tipo da F. Câncio, etc...(é fácil adivinhar o resto).
Quanto ao Twiggly: é como escrevi. Os jornalistas (apenas os que me merecem o dinheiro e o tempo de os ler) pago-lhes para me prestrarem o seu serviço. A regra é simples e eu explico-lha: de mim uma linha que fosse, boa ou péssima, teria de ser paga. Porque havemos de ser nós a dar milho aos jornalistas e aos jornais gratuitamente e não hão-de ser eles a dar-nos milho a nós –bloggers. Então mas esses "merdas", um grande número deles ainda há ano e meio desdenhavam do que por aqui - nos blogs - se escrevia e eu Joshua, nessa ocasião, escrevia (está arquivado) que eram “jornaleiros” e “burros”. Agora que, eu como tantos outros, tínhamos razão e eles chegaram finalmente a essa conclusão vêm conceder-nos uma espécie de privilégio para conseguirem aguentar tiragens explorando a tendência que as pessoas têm de ficar todas contentes em ver os nomes escarrapachados nas folhas de um paper?! Se você fôr pelo arquivo do "Pleitos..." verá que não pode ser considerado novidade. Eh pá! não me chame pedante que eu não sou.(...)
Cumprimentá-lo (...) e agradecer-lhe a atenção e a frontalidade.
Um abraço
David Oliveira
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Com um reforçado abraço
David Oliveira
joshua said…
Pois a verdade é que pensei muito no que originalmente me disseras a este respeito, quando escrevi esta queixa. A ordem das prioridades está na verdade subvertida.

Aquele abraço

PALAVROSSAVRVS REX
Tiago R Cardoso said…
olha lá estas a conversar com quem ?

Eles não ligam nenhuma, apenas linkam que interessa, em destaque ficam sempre alguns tubarões.

Alem disse já te disse que tens 300 visitas, imaginemos e se fores ver o tempo de leitura da soma de todas obtens um redondo zero.

Acredito no que ti dissestes, a partir de certa altura alguns tem de ser caldos, só interessa a nomenclatura existente.

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