A GLORIOSA FISCOCRACIA PORTUGUESA



O Estado-PS não tem feito a coisa por menos.
Escolheu marrar-nos a nós e à economia. Depois é só puxar pelos cordelinhos
da informação, manipulá-la e minimizar-lhe os danos e fica o cozinhado
do chouriço orçamental pronto a servir numa baixela de chavão e treta.
O Povo fica por baixo a aguentar a selvática investida:
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«Contra o que diariamente vem afirmando, a política orçamental do Governo tem sido a de aumentar a despesa pública e de aumentar os impostos, com impacto visivelmente negativo na economia. Uma política errada. No entanto, o Governo poderia justificá-la como uma forma de redistribuição de rendimentos ou como de aplicação de princípios keynesianos em situação de crise. Mas, não só não o faz, como ainda assume publicamente e insiste em declarar o contrário, isto é, que vem diminuindo a despesa e os impostos. Acontece que são os números oficiais retirados do próprio Orçamento do Estado os primeiros a desmentir o Governo. Vejamos o que respeita aos Impostos:
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1. Os impostos, incluindo segurança social, aumentaram, em 2005, 3,4 mil milhões de euros, em 2006, 3,4 mil milhões de euros, em 2007, 4,1 mil milhões de euros, em 2008 a estimativa de aumento é de 2 mil milhões de euros, e em 2009 a previsão de aumento é de 3 mil milhões de euros.
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2. Para além de um aumento nominal, trata-se de um aumento real. Em percentagem, os aumentos foram os seguintes: 6,7%, em 2005; 6,2%, em 2006, o dobro da inflação de 3,1%; 7,2% em 2007, praticamente o triplo da inflação de 2,5%; 3,2%, em 2008, superior à inflação de 2,9%; 4,8%, em 2009, o dobro da inflação prevista de 2,5%.
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3. Para além de um aumento nominal e real, o peso dos impostos subiu sempre em termos do próprio PIB, passando de 34,9% em 2005 para 38,1% em 2009, registando os valores intermédios de 36%, em 2006, 36,7%, em 2007, e 37,5%, em 2007 e 2008.
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Em suma, os Impostos subiram em valor absoluto e nominal, em termos reais, pois bem acima da inflação e aumentaram de peso relativamente ao PIB. Sendo esta verdade tão evidente, não se pode compreender como é que o Governo insiste em mentir de forma tão rasteira, primária e despudorada. Mais do que a política errada, o que confrange é a absoluta falta de carácter do Governo e a mais boçal falta de respeito para com os cidadãos.Veremos em novo post o que acontece com a Despesa.».

Comments

Anonymous said…
Será que daqui a 4 anos não comentas o mesmo sobre o PSD? ;)
joshua said…
Não acredito em mais quatro anos de unilateral prepotência nem me resigno à indiferença fácil, Korrosiva.

Pensar que o que virá é igual que o que está e por isso mais vale o que está não se inscreve numa atitude dinâmica e exigente e transformadora e irreverente e inconformada de estar nesta vida.

Se a Oposição não é competente e se o Governo não é competente, temos de esgotar, pelo voto, todas as alternativas pluralistas possíveis. As maiorias são, têm sido autistas, unilaterais e por isso perneciosas.

Espero uma coligação responsável e criativa para Portugal e um paradigma social novo.

Já não compro essas tretas e lugares-comuns que convidam à apatia e à resignação e sabendo-te tão criativa e bem-humorada, compreendo mal que subscrevas o lastro da passividade desistente por mais do mesmo.
Anonymous said…
Joshua... quem mais diz mal do estado em que estamos, votou para os que estão agora no poleiro.

Não me resigno com nada, mas tenho nocção que entre o que era bonito... a paz, no mundo e as criancinhas deixarem de morrer á fome...e a realidade vai uma grande diferença.
Não se faz mais, porque não interessa fazer.


Queres uma coligação? para ser dissolvida passado quanto tempo?

Não estou a ensinar a missa ao vigario, sabes certamente bem mais que eu nesta matéria, mas é facil ver, que entre um programa de governo falacioso e outros puramente sonhadores, escolho aquele que seja mais fácil de reparar os estragos.

beijo

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