MISSA DO MAGALHÃES

Não resisto a colocar aqui um momento deveras cómico.
Tenho a certeza de que será difícil resistir a assistir a esta celebração.
Note-se que não há grande diferença entre a paródia
e a realidade concreta dos factos objectivos gerados
pelo pensamento político em Portugal.
Adoro a redundância tautológica e reiterativa
presente em 'realidade concreta dos factos objectivos
gerados pelo pensamento político'!

Comments

Joaquim Alves said…
Meu caro Joshua

Nem sempre de acordo, até porque a unanimidade não leva muitas vezes a lado nenhum.

Não sou capaz de achar graça a uma paródia sobre a celebração mais importante da Fé Cristã Católica.

Há determinadas celebrações, e a vida é uma celebração, ou pelo menos deve ser, (e não falo apenas em termos apenas religiosos), que me são tão importantes, que não as consigo ver ridicularizadas.

E eu até sou uma pessoa de humor, pelo menos tenho-me como tal, mas não acho graça a algo que goza com aquilo que de mais concreto tenho na minha vida.

Abraço amigo.
joshua said…
Caríssimo Lusitano, respeito o teu respeito absoluto pelos gestos da nossa Fé comum e que tanto se ultraja com o que aqui parece abusador.

Deixa que aqui sejamos diferentes. Somos diferentes na expressão e respeito de ela, a Fé Celebrada, porque em momento algum olho aquela paródia e se me abalam a Adoração pelo Senhor que amorosamente e autenticamente celebramos.

São planos diferentes. Pensa assim: quando celebramos submergimos no Amor. Quando parodiamos, parodiamos algo de humano e lateral ao Mistério. Eu rio porque rio da sacralização ideológica e eleitoraleira que por um lado esmaga as pessoas concretas dos docentes e por outro sacraliza abusivamente um benefício claro que é o portátil, mas que não substitui a humanização da experiência e da palavra.

O problema é não ser o nosso coração, perante o Outro e perante os outros, Missa e delicadeza permanentes, embora, do que acompanho de teu, veja que és um bom exemplo.

Abraço em Cristo, Senhor Nosso.
Anonymous said…
Abstenho-me!

É-me indiferente a encarnação da Fé feita desse modo, assim como me é indiferente se o Magalhães é um bezerro com pés de barro desde que aos petizes traga proveito.
Joaninha said…
Está fantastico.

É realmente ridicula este ufa ufa à volta de um computadorzinho de 5 categoria que o Sr. Socrates, do alto da sua enorme soberba, resolveu impingir a toda a gente.

Ainda mais rodeado de mentira (o computador é tudo menos português) e de grandes esquemas que apenas serviram para encher os bolsos de uns quantos compadres.

Beijos meu amigo.
Pequito Romero said…
Mas Vós que quereis, criaturas de Deus?

Que não houvesse Magalhães algum?
Ou que haja ao menos um, acessível no preço e por bosta maior que seja, mas ao qual a criançada possa deitar a mão?

E não sabeis Vós, porventura, incréus que é mais fácil a um petiz artilhar tarde ou cedo o portátil que a Vós ligar o mesmo?

Arre ...

POST SCRIPTUM - O escrito novo lá no sítio é dedicado a Vossa Senhoria, Senhor Rex, e é em jeito de resposta a uma pergunta.
Joaquim Alves said…
Caro Joshua

Compreendo a tua explicação, agradeço-a, e de certa maneira aceito-a.

Mas para mim, confesso, não sou capaz.

Agradeço também a tua delicadeza para comigo.

Abraço amigo em Cristo, Nosso Senhor
Anonymous said…
Olá!
Obrigado por seu comentário, amei :)
Gostei muito do seu blog, post muito interessates. Excelente aqui.
BJonas e Deus abençoe!
xD
Pequito Romero said…
Peço desculpa pela invasão, mas é só para dar conta da resposta à deixa que o amigo lá deixou:

Não há calhau nenhum em particular ao qual me refira, pois se o fizesse por-lhe-ia nome!

Quando muito, e mimetando aquela série televisiva, falaria do quinto calhau a contar do sol (acho que era assim o nome da dita cuja).

Não. Não é isso.

É apenas a profusão dos que se dão ares, que incham e arfam, que escrevem uns sofríveis poemas, umas frases e uns arrazoadas a que chamam contos e aquilo de préstimo nada tem.

Nem fio condutor, nem densidade nos personagens, nem lógica na escrita.

E eu, Pequito de meu heterónimo, digo-te com sincera franqueza que não me apetece nem a sinceridade de lhes dizer na cara que se me quiser entendiar opto ora pelo Saramago, ora pela Margarida Rebelo Pinto; ou então, e em alternativa muito pouco em uso nos dias que correm, mandar-lhes na real benta que aquilo é pouco mais que trampa!

Não que aqui a alimária seja um prodígio, mas que diabo ele há cavalgaduras ainda piores. Mil vezes.
E que, ainda pior, se dão ares.

Tiques até. De fino recorte? Não, de humor esconsso para o qual não tenho paciência.

Daí, meu caro, que aos que verdadeiramente considero os encoraje ou então deixe palavras de circunstância.
Aos restantes, olímpica indiferença.
E com a agravante que, nisto como noutras coisas, para o peditório do "eu comento, se tu comentares" Pequito não dá. Nem dará!

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