ERC, MARCELO E VITORINO, O KIWI DO PS


Concordo inteiramente com esta tua análise, caro Pedro.
A ERC é uma triste detentora dos velhos tiques servis da incompetência
na gestão pífia de dossiês, de palavras e silêncios que lhe escapam ao controlo,
(a pressão e o desconforto subalterno perpassa toda a sociedade, minando-a de medos).
A ERC anda fragilizada e decadente com falta de gravadores
e a última brincadeira das versões que contraditam versões
prova-o confrangedoramente.
lkj
Marcelo terá de aturar estes aprendizes de parvos,
tal como outrora ao trapalhão Rui Gomes da Silva,
e a história repete-se com direito a upgrade e nova versão subtil.
É sempre um feitiço traiçoeiro limitar nos últimos tempos
o que esteve sem esse tipo de limites durante tanto tempo
sem que a sociedade se queixasse
ou atirasse com uma petição tão na moda.
Multiplicada estranheza, portanto.
lkj
Quanto ao Kiwi Vitorino, é ele uma espécie de órgão vivo do PS,
um pára-choques e uma reserva natural, espécie protegida
para o futuro com a sua explicacionice pegada, colada,
e a sua contorção argumentária ao serviço de Deus e do Diabo.
lkj
Depois do seu celebérrimo 'habituem-se', o desaparecimento do social nas políticas
foi ainda mais rápido que a perda dos empregos
como facto inevitável da nova economia que já não vai tão pressurosa aonde ia,
sádica versão de desenvolvimento em função do capital e sem as pessoas,
até a realidade mostrar que quem se deve habituar é ele,
irónicas lições que a crise tece: a acção conjugada dos Estados
apoiados nos nossos ombros acalma o que nada parecia acalmar.
Com o comentário omni-analítico de KiwiTorino
podem descansar os detentores de sinecuras,
de prebendas e favores variados. O manto de silêncio
faz-se de estes comentadores neutros e distraídos.
lkjlkj
No que respeita à Manuela, a dama precisa de espora.
Marcelo meteu-lha na ilharga asinina, no passado domingo.
Mas é tarde. Falou ela sempre em e para pequenos fora, uma teima que queima.
Não é capaz do fervor dos grandes e populares atria,
e por isso bem pode lamentar-se que se não democratize ou clarifique
a sua mensagem contrastiva com o Governo e propositiva para Portugal.
Se existe, não se dá por ela. É como se não existisse.
Está tramada porque verá avolumarem-se as vozes que, como e com Marcelo,
lhe contestam a branda inexistência engomada,
desaproveitadora de múltiplas oportunidades
para desassossegar o passeio democraticamente absoluto de Sócrates,
ela, que segue cheia de concordâncias estratégicas com o Governo
e nenhuma ruptura que se perceba com ele, bem demarcada.
lkj
Isso e o grau estrábico da Política.

Comments

antonio ganhão said…
A esta distância, esse país ainda parece mais pequenino, com governates e comentadores proto-governativos, em formato de pinguins anões... infelizmente espécie não ameaçada de extinção.
Anonymous said…
Um pode ser mais arguto e mais lesto de raciocínio, mas ambos compitam no que de melhor existe entre nós ... e esses sim, profissionais da coisa pagos a peso de ouro e com sinecuras mil ... Marcelo e Vitorino são as duas faces da mesma medalha ... falam, falam, debitam, debitam, atropelam, atropelam mas disponibilizarem o coirato em prol da Nação ... 'tá quieto, ó filho, que a coisa dói!

A ERC, se fosse fina, tinha era tirado a Flor Pedroso ao Marcelo. O homem, nitidamente, está ali como tu estás aqui e eu onde me apetece escrever ... não gosta de ser interrompido, tem as suas manias (como nós) e só fica a perder connosco porque não gosta do contraditório.
No resto, ganha-nos em tudo.
Até no fim do mês!
Quanto à ERC, Caro Joshua, parece que nem se entendem entre eles...
Abraço
Tiago R Cardoso said…
No mínimo ridículo quando a ERC considerou Marcelo um representante do PSD.

Esta febre de regulação atinge alguns senhores que se incharam demasiado graças ao lugar que ocupam.

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