DÓLAR TERCEIRO-MUNDISTA? A CAMINHO!

O problema de fundo, António, é que os Estados Unidos

não estão verdadeiramente a resolver o seu problema de fundo,

passe a aparente redundância, mas a financiar mais dívida sobre mais dívida,

a financiar não-selectivamente coisa nenhuma, mas tudo, o são e o tóxico.

Na verdade, corre-se o risco de, seguindo esta linha de curso,

o dólar se transformar numa moeda superinflacionada e terceiro-mundista

e, por isso mesmo, o mundo de bem estar e prosperidade tal como o conhecemos

implodir fragorosamente, arrastando o resto do Planeta consigo.
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A grande oscilação bolsista continuará mais ou menos indiferente ao bisturi

dos grandes blocos políticos. O grande terror que perpassa

as hostes gerais do pensamento e do poder norte-americano

e sobretudo a inépta administração bushiana, de inépcia perigosíssima,

deve-se precisamente a consciência disso mesmo, o colapso da moeda.
Já os critérios exigentes praticados na Alemanha de Merkl,

dar provimento à intervenção e ajuda estatal a um dos bancos aflitos

com a condição de que os gestores respondam com o seu património,

merecem outra confiabilidade.

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Para se sanar o problema, o caminho não poderá diferir muito deste bom exemplo,

partindo do princípio de que o poder polítiico poderá ser resgatado

da submissão ao poder económico e reaver a equidistância da sua nobreza

e a independência da sua vocação, por décadas prostituída

e invertida ao serviço daquele e contra o real interesse

dos Estados, dos Países, das Nações.