CRASSA HIPOCRISIA DO PS DE EDITE

O PS produziu uma nomenklatura, envelhecida e pouco recomendável, que se arroga a modelo de alguma coisa e não o é de nada a não ser para aqueles populares estranhos que aparecem nos Fora das Rádios, gente que parece não ler actualidade nem sintonizar as TVs, gente que surge cega e clone, simplista, repetitiva, a lançar a cizânia da desinformação clubística pró-Grande Litigante, talvez pagos para fazerem uma cortina de fumo desinformado, decalcado, cheia das feromonas do desejo pelo Grande Litigante e Mestre de toda a Fraude em todo o lugar. Que quer esse PS subterrâneo agora?! Um PS que, por exemplo, tem em Silva Lopes alguém que propõe coisas para as quais não tem moral nem exemplaridade absolutamente nenhumas, ele que enferma de irredutibilidade socratinesca na fraudulenta e esmagadora Política Fiscal e Económica e no chamado Investimento Público mega-endividatório por décadas e que também tece 'amens' infinitos contra as Oposições, gesticulando muito. Ele é um homem que exemplifica a clepto-pluto-oligocrata 'democracia' portuguesa. Como bem denunciou Santana Castilho, no Público de 1 de Abril, de 2009, A Putrefacção, Silva Lopes impressiona com o seu socialismo locupletado muito diverso do nosso esmifrado: «Silva Lopes, um senhor muito ouvido e respeitado, defendeu recentemente, com autoridade e bonomia, o congelamento dos salários dos portugueses que, recorda o boletim estatístico de Janeiro passado do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, se cifrava, em termos médios, em 891,40 euros mensais. Socorro-me de um estudo realizado pelo economista Eugénio Rosa para trazer à colação que, aquele senhor auferia mensalmente 102.562,30 euros quando, em Maio transacto, deixou a presidência do Montepio; por 4 anos de actividade naquela instituição, vai receber cerca de 4.000 euros de reforma mensal, que somará a outra da Caixa Geral de Depósitos e, ainda, a uma terceira, do Banco de Portugal; embora invocando a necessidade de descansar para sair do Montepio aos 74 anos de idade, aceitou, de seguida, o cargo de administrador da EDP Renováveis, provavelmente em coerência com a sua visão socialista da economia e do mercado de trabalho. Obviamente que o pecúlio de Silva Lopes é legalmente imaculado e não me incomoda a sua abundância. Mas, do alto do seu luxo, não lhe sobra moral para vir a público referir-se à miséria dos outros. Isto, que numa sociedade civilmente vigorosa teria merecido vivo questionamento, foi, outrossim, tranquilamente retomado para outros excelsos intérpretes do politicamente correcto anunciarem que o garrote continuará a torturar o indígena.» De um modo geral, todos estes 'socialistas' de papo repleto e todos os eleitos eximem-se a prestar-nos contas e pregam o que não cumprem, beneficiários que são da 'democracia deles'. A Justiça Laxa e Lassa que urdem ao longo do tempo no Parlamento desprotege-nos, protege-os a eles, e, tarde ou cedo, lesa-nos somente a nós; de igual modo porém, o Fisco que urdem em labirinto terceiro-mundista no mesmo Parlamento, esse calhamaço contraditório que é o Sistema Fiscal Português, massacra-nos, desmoraliza-nos e remete-nos à miséria, não a eles, a esses milionários da polítca, crassos hipócritas pela Vaca Sagrada da paridade e da imparidade. Por isso mesmo, Edite Estrela é apenas e só mais um homem da Política Geral Socialista de Extorsão Impune sobre pequenos e fracos agora com um paleio ocioso sobre o que o PSD fará ou não com as suas mulheres ao PE. De resto, não pode haver suprema hipocria que um partido gémeo 'exigir' alguma coisa a outro partido gémeo: «O PS exigiu hoje que Manuela Ferreira Leite esclareça se é verdade que duas candidatas europeias apenas figurarão na lista social-democrata para cumprir formalmente a lei da paridade, já que mais tarde renunciarão aos seus lugares.»