DESONESTIDADE, GANÂNCIA, MENTIRA


Que remendos se urdirão de última hora para que se esqueça que o pano do Estado de Direito foi rasgado e a fiabilidade da Justiça rasurada e adulterada em Portugal? Poderá o PGR apagar a impressão de que anda aos papéis, sem mão na imagem de ineficácia e até de covardia e dependência que passa à Opinião Pública? Marinho Pinto e outros sofistas parecem ter nojo quando se referem à Opinião Pública e às suas vozes livres com que taxa e apoda os poderes podres e corruptos que tudo fazem para se manterem à tona da própria merda. Mas isso é porque ainda não se habituaram a respeitar as pessoas, os portugueses, os cidadãos, naquilo que são e merecem, e tudo fazem ou dizem como se efectivamente não estivéssemos a ver e nada nos devessem. Corruptamente, neste País decadente e soterrado na ganância infrene do PS, há forças que a todo o custo evitam que José Sócrates seja constituido arguido, danando a Justiça e beneficiando o PS, partido cevado do meu e vosso sangue, partido vampiresco, e que tem sido muito mais importante em todas as políticas de este desastroso governo chavisto-mugabeano que Portugal alguma vez. Se se quer ver um feixe de anti-princípios que nortearam, nesta legislatura, o mandato governamental, eles são a Desonestidade, a Ganância e a Mentira e é isto que querem fazer passar como bom e virtuoso e revender em segundo take. Pressionar por que se arquive, e o quanto antes em virtude da proximidade das eleições, a parte que compromete enormemente José Sócrates, abafando tudo, eis a aflição quotidiana dos poderes e dos títeres que apodrecem Portugal todos os dias. O DVD divulgado é um filão de pistas, um mar acusatório por explorar num homem que é suspeito para o Reino Unido, que pelo menos lá é o 'corrupto' de que se fala e tanto nos envergonha no seu sem semancol por todas as montanhas de influências que move para se salvaguardar sem exclarecer coisa nenhuma. Tudo isto de miserável perante uma Presidência da República afinal Fraca, Temebunda, Encolhida num silêncio que não expulsa nem expele nem denuncia a má moeda comparada com a qual, a esta luz, Santana Lopes não passava de um virginal monge de uma delicadeza e respeito pela legalidade cristalinos. Os portugueses estão nas mãos da pior alcateia desde a época anterior à Restauração, ou mesmo desde a época do Rei Fraco D. Fernando I e logo posterior, com os mesmo perigos de uma certa elite venal pró-castelhana, paga para trair o País, para retalhá-lo, vendê-lo e empobrecê-lo, submetê-lo. Ó casta de filhos da puta antipatriotas, os do passado e os do presente! Grassa a mais reles ganância maçónica nesse PS voraz, ávido por se eternizar no poder e nos cargos amiguistas que distribui liberalmente entre os seus, apesar de Portugal, ansioso por tudo controlar com desprezo galopante por tudo e por todos, deixados na miséria, no desemprego e na desesperança. Perante esta realidade a que muitos portugueses viram os olhos na sua alienação quotidiana, qualquer anúncio de diligências da PGR não passa de verbo de encher e um quase insulto porque nós sabemos que a inacção e a partidarização mais obscena tolhe os passos a uma Justiça verdadeiramente independente como nos demais países da Europa que não são África nenhuma, como nós: «O procurador-geral da República vai hoje informar o Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) sobre as diligências que nos últimos dias efectuou para apurar a existência de pressões sobre os dois magistrados que investigam o caso Freeport, situação que levou a uma denúncia pública por parte do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que avançou também com um pedido de audiência ao Presidente da República.[...] Lopes da Mota, o procurador-geral adjunto que preside actualmente ao Eurojust, fez já várias declarações públicas repudiando as suspeitas de que terá pressionado os responsáveis pelo inquérito, mas os dois procuradores, Paes Faria e Vitor Magalhães, reiteraram a ideia que, nas conversas mantidas entre os três, era claro o objectivo de os induzir ao arquivamento do processo na parte respeitante ao primeiro-ministro, José Sócrates, deixando pairar a ideia de que, não o fazendo, poderiam estar a comprometer o desenvolvimento futuro das suas carreiras.»

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