LOPES DA MOTA, O PREDADOR


Para os observadores mais atentos ao trajecto do espécimen, Lopes da Mota, director do Eurojust, é um peixe de águas profundas, um predador nato. Vêmo-lo associado a casos de contornos nada abonatórios da credibilidade da sua recente indignação — mais um comunicado no País dos comunicados! — por ter sido indicado pelos demais magistrados como o tal, o Abafador do Caso Freeport, o tal que veicula as pressões que o PGR disse não existirem mas, paradoxalmente, está a investigar. Peixes assim deverão extirpados pelo mal que causam à Justiça e ao Regime em desagregação acelerada, segundo Jorge Coelho, última fase da putrefacção que nos trouxe até aqui. Fátima Felgueiras deve-lhe muito. Portugal também está em dívida com ele: deve-lhe um pontapé no cagamerdeiro e a quem lhe encomenda o ónus diligente de obstruir e criar atrito: «Os magistrados que investigam o caso Freeport explicaram anteontem ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, que as pressões para arquivarem o processo partiram do procurador-geral adjunto Lopes da Mota, que preside actualmente ao Eurojust, o organismo de cooperação em matéria penal entre países da UE, sedeado em Haia, na Holanda.»

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