MENTIRA: EXTENSÃO E PROFUNDIDADE


Um dos maiores crimes contra Portugal e os Portugueses é o que foi feito ou se permitiu que se fizesse no e do BPN. Basicamente, roubo, desonestidade, jogos de pirâmide, aproveitamentos ilícitos e criminosos de todo o tipo. O elenco seria fastidioso. A responsabilidade, porém, vai-se percebendo, é cada vez mais alargada. Mesmo a recente apressada nacionalização está por explicar, inscrevendo-se no amplo conjunto de factos consumados em que tem sido pródigo o PS-Governo, cujo sentido de responsabilidade-accountability de servidores públicos, evaporado há décadas, é hoje nulo e aí insultuoso. A Mentira vigente no sistema partidocleptocrático do Centrão português (que percorre e engloba o BdP e também em toda a linha os actuais detentores de cargos executivos) não nos surpreende. O que nos surpreende é a sua profundidade e extensão em face das quais há um povo que estaca, se horroriza pela dualidade de critérios: há muitas vítimas em Portugal da iniquidade do Poder Político. Homens martirizados, hoje na miséria, em cadeira de rodas massacrados de desgosto, em angústias grosseiras, antigos empresários, gente recta, séria, que dava trabalho a muitos e que, sendo vítimas de falências alheias e vendo-se em dificuldades, foram mesmo assim, sem apelo nem agravo, perseguidos e esmagados até aos ossos do desespero por Fisco Imoral. E nunca lhes foi feita justiça: a Banca corrupta e incompetente sepultou-os. Um Fisco Cego e Devastador sepultou-os. Oiçam os fora, na tvi24 e na SIC-N. Inundem-se da Realidade, do Sofrimento e das vítimas que por aí crescem. Questionem-se com que deplante nos vêm fazer discursos com bracinhos esbracejantes e gestos estudados e um sorriso cretino sem autorização, um sorriso que simplesmente não se pode ter porque nos insulta pela incúria implícita e implícita indiferença: «O proprietário da Sociedade Imobiliária Marquês de Pombal, José Albano de Oliveira, que mantinha ligações com a Sociedade Lusa de Negócios/BPN, afirmou hoje que sabia da existência do Banco de Insular "desde 2003", cinco anos antes da data em que o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, diz ter tomado conhecimento da existencia da instituição.»

Comments

Anonymous said…
Um dos braços financeiros da Al Qaeda. O que todos temem que seja dito: a SLN/BPN.


Cumprimentos.


Spartakus.

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