REPÚBLICA INJUSTA E TRAVESTIDA


Um Governo/Estado/República/Regime que cauciona o negógio Caixa/Fino ou os milhões ao BPN, mas não perdoa aos pobres, não cura deles, a não ser, e mal!, em época de caça eleitoral, está a pedir muito mais que somente uma sova democrática. Não podia estar mais de acordo com o David: «A República não concede perdões fiscais a anciãos, pobres e reformados que, por falta de informação, não entregaram a declaração fiscal. Mas a República encontra sempre provimento, legal e financeiro, para o reconhecimento - financeiro (qual haveria de ser!) - a quem, inebriado, só não chegou a facínora porque houve quem não o deixasse.»

Comments

Anonymous said…
BOA NOITE!
Sou um visitante e leitor assíduo do seu blog.
Escreve bem, ideias escorreitas e assertivas, porém, ao ver este seu comentário, imaginei-me noutro blog que não o seu. Voltei a ler e a reler. Verifiquei por mais de uma vez se estava assinado por si e estava mesmo.....
De facto, não posso concordar consigo e não é por motivos ideológico-partidários.
Independentemente do mérito histórico, que quer gostem ou não gostem, Otelo teve na estratégia de que conduziu ao derrube do regime fascista, a partir do momento que foi amnistiado pelos crimes de que foi acusado, tinha de se cumprir a Lei vigente e, tal como os colegas de curso de Otelo, este ser ppromovido como eles foram. Foi indevidamente amnistiado? Não foi? Isso é outra música!
No entanto, convém recordar que, o General António de Spínola,segundo os relatos da época, liderou um assumido golpe de Estado, fracassado, e no seguimento deste, desertou do Exército para Espanha com material de guerra português, um helicópetro. Liderou um movimento terrorista, o MDLP, cujo braço armado era o ELP, que espalhou terror pelo País, incendiou sedes de partidos, etc.
Apesar disso, foi posteriorm,ente promovido a Marechal...........
Dois inspectores da Pide, foram louvados e indemnizados pelos serviços prestados ao País,,,,,pela mesma REPÚBLICA que deveria ter cumprido a sua própria Lei, com Otelo, mas não cumpriu..............
joshua said…
Caro leitor, o que me choca mais é isto que o meu amigo David escreveu e com o que temos de concordar; ««A República não concede perdões fiscais a anciãos, pobres e reformados que, por falta de informação, não entregaram a declaração fiscal. Mas a República encontra sempre provimento, legal e financeiro, para o reconhecimento - financeiro (qual haveria de ser!)» - a uma longa lista num país com reformas milionárias em demasiado número para a pobreza e dificuldades de tantos.

Dou-lhe razão quanto aos exemplos. Mas permita-me que recentre no Estado, e nos seus critérios assimétricos, todo o Mal.

Um Abraço

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