ABSOLUTAMENTE DE ACORDO, DAVID!

«Outra das cínicas e hipócritas trivialidades (fica bem!) é a juramentada não fulanização, não pessoalização (também há quem goste de personalização se bem que aprecie mais a personificação) do exercício ou práticas políticas. Nada mais falso! absolutamente falso e logo nós, que nos movemos num universozito de 10 milhões, de paróquias e imensas capelas; onde cada um faz, procura fazer por apoucar, mais do que para igualar o vizinho, mais ... e se não fosse uma “circunscrição” de dez milhões em que todos nos conhecemos (ou julgamos!). A questão só não se põe nestes termos num universo de 40, 50 ou mais porque o crédito, o estado de graça, a benevolência, a insuspeita sobre caras, personagens desconhecidas (ou menos conhecidas) varia em proporção directa – aumenta o universo, aumenta a malha do crivo. Naturalmente! tão simples quanto isto (sem esquecer que não isenta o erro). Sem mais delongas... o PS de Sócrates é muito mais pernicioso para a sociedade do que o PS de Guterres; o PS de Santos Silva e de Alberto Costa é muito mais perigoso que o PS de Alegre, malgré tout; O PSD de Luis Filipe Menezes (ou de Santana Lopes) é, garantidamente, menos fiável que o PSD de Marques Mendes; um PSD de Pedro Passos Coelho uma réplica tão pedante (e mais afectado) que o PS de Sócrates; o PSD de Manuela Ferreira Leite incomparavelmente mais responsável, fiável, sério do que qualquer dos anteriores; o CDS de Ribeiro e Castro menos eficaz e resoluto que o de Portas, mas mais sério; um CDS de Pires de Lima e Nuno Melo mais eficaz e resoluto que qualquer dos anteriores. Quem diz, defende o contrário é cínico, hipócrita. Não o foi, então, Cunhal, que engoliu o sapo, e pediu para fecharem os olhos ao votar, para votar(em) (eles) em Soares. Evidentemente que, o sapo, não era/é a cartilha ideológico-programática do PS.» David Oliveira, Pleitos, Apostilas e Comentários

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