JACKSON HAS LEFT THE BUILDING


A Mitificação galopante de Michael Jackson é global e unânime, ainda que lhe venham detrair dimensões biográficas negras. Palimpsesto de outros mitos, gerados por semelhante morte assistida porque afinal mediada pelo complexo contexto químico em que ocorreu, Jackson agorinha mesmo is as good for business as he ought to be, tal como Elvis ainda é e sempre será um próspero morto. Jornais on-line explodem nas visitas assim como os blogues. A tragédia mais ou menos particular mais ou menos geral tem o condão de fazer prosperar acrescidamente certos negócios de massas, certas assuntos de enchidos. Pubs, shoppings, lojas, passam vídeos e músicas jacksonianas. Assim vai o mundo: «Milhões de fãs de Michael Jackson choram a sua morte nas ruas de todo o mundo. Da pequena cidade industrial de Gary, no Indiana, onde o “Rei da Pop” nasceu, a toda a zona ocidental de Los Angeles, onde o cantor vivia, passando pelas principais praças dos EUA, Europa, Médio Oriente, os tributos sucedem-se em honra do homem que muitos descreviam como o herdeiro natural de Elvis Presley.»

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