A QUEDA

«Um pouco mais de distância temporal permitir-nos-á estudar melhor este processo de elevação e queda de José Sócrates. Para a primeira, recordem-se alguns feitos. A rápida ascensão a dirigente nacional. A obtenção de uma inédita maioria absoluta. A criação de uma expectativa nacional com receptividade popular. E a aparência de uma determinação rara. Tudo com a ajuda providencial, como sempre nestes casos, de circunstâncias: a deserção de Guterres, a fuga de Barroso e as trapalhadas de Santana.» António Barreto, Jacarandá

Comments

Manuel Brás said…
I Parte

Com a queda angelical
do regime socialista,
a mudança será radical
contra gente irrealista.

O líquido saturado
de uma substância fedorenta,
deixa o país irado
contra esta política bolorenta.

A violência retórica
durante esta legislatura,
é a verdade histórica
de uma república imatura.

II Parte

Os erros capitais
de uma legislatura falhada,
são tantos e fatais,
ficando a nação esfrangalhada.

As crenças adolescentes
e a propaganda encomendada,
originaram caos efervescentes
numa política trucidada.

A exacerbada autoridade
criou uma zanga colectiva,
aliada à falta de verdade
de uma política subjectiva.

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