DISPARAR A BALA E ESCONDER A ARMA

Estive a ler o mais recente lençol fastidioso artigo de opinião do Senecto Soares, onde se afadiga a esconder a mão que atirou a pedra. Diz o ambíguo agitador: 

«Ao contrário do que alguns especuladores da comunicação social, ao serviço do Governo, têm vindo a dizer, eu odeio a violência. Se falei em violência foi para prevenir as pessoas e para a evitar. Sempre fui pacifista e contrário à violência.» 

Não, dr. Soares. O cidadão comum conhece-o bem. O soldado raso das redes sociais não é um especulador da comunicação social. É inequívoca a veemência do ódio com que Vossa Vampireza corre a pontapé Cavaco e Passos. O dr. Soares apela explicitamente à violência, invoca a violência, incita à violência, na sua cabeça há uma Revolução Francesa, um Outubro Vermelho, um 1848. Os seus apelos à demissão simultânea de Cavaco e Passos são apelos violentos ao vazio e ao caos. A legitimação da violência por parte de Helena Roseta é descabelada e violenta. Tudo, na Aula Magna, foi a gratuidade da violência e o vazio da solução.

Ora, em face do exposto, passo eu a apelar, compensatoriamente, à violência contra os seus milhões, privilégios e prebendas, dr. Soares. O mês vai longo e já não tenho dinheiro para iogurtes. Graças a Deus e à Austeridade, aprendi a viver sem dinheiro. Mas não suporto a sua malícia, o seu golpismo, a sua perda de compostura institucional, a sua hipocrisia, a sua tolerância com quem danou e corrompeu em pleno exercício de funções. Pare e mentir, dr. Soares. Hoje o que é impopular é que é bom e precisamente aquilo de que Portugal necessita para ser, pela primeira vez em muitos séculos, um País Normal.

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