UM CAMÕES PARA DAVID CAMERON

Sou absolutamente camoneano e lusíada: qualquer coisa nova ou de sempre acerca do meu Camões e de Os [seus] Lusíadas faz-me estremecer. Isto porque sinto de um modo completamente íntimo, passional, pessoal, religioso mesmo, quanto dele li, quanto conheço do mais profético e symbólico dos autores nacionais. Sonho com o dia em que um Cameron, ou outro mega-realizador qualquer da Indústria, pegue na matéria lusíada e lhe dê uma versão cinemática de cunho tão épico quanto o filme Avatar. Poderia começar com a marginália desta primeira edição no Harry Ransom e as anotações atribuídas a Joseph Índio, padre de origem indiana que seria amigo do nosso Poeta Máximo.

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