E DEPOIS, AQUELA BEBEDEIRA ÁUREO-RÓSEA

E esta epifania luminosa não foi nada, ontem. Depois é que foi.
O que veio depois não pude registar por falta de carga e foi tudo.
Bebedeira de beleza e paz, longa meia-hora róseo-áurea,
repleta de matizes rubras, por entre tanto azul-verde celeste,
jogo róseo-fogo nas nuvens, degolações expiatórias de encarnado-sangue e ouro nas nuvens,
uma extasiante meia-hora com o coração repousado-embebido
naquele imenso silêncio rumoroso da maré,
os olhos perdidos no horizonte,
o coração em Deus perdido.
Achado.

Até que anoitecesse.

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