AVALIAÇÃO CHILENA DOS PROFESSORES PORTUGUESES


E métodos estalinistas de a impor e de nela teimar
marcam a agenda do Ministério da Educação,
que mais poderia ser uma alínea do Ministério das Finanças,
uma vez que toda esta sanha e precipitação
tem em vista uma natural redução
na afectação de recursos com remunerações.
Este modelo de avaliação tão contestado, decalcado do modelo chileno,
está em vias de ser contorcionisticamente imposto no Portugal passento do costume,
a julgar pela orientação dos tribunais
interpostas pelos Sindicatos: «O Tribunal Administrativo do Porto
rejeitou uma providência cautelar interposta pelo Sindicato dos Professores do Norte,
afecto à Fenprof (Federação Nacional dos Professores),
para suspender o processo de avaliação dos docentes,
revelou hoje o Ministério da Educação (ME).
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De acordo com o ME, esta providência cautelar visava
"a suspensão de eficácia dos despachos datados de 24 e 25 de Janeiro de 2008, respectivamente, proferidos pelo secretário de Estado Adjunto da Educação
e do despacho de 25 de Janeiro de 2008
proferido pelo secretário de Estado da Educação,
todos relativos ao regime de avaliação do desempenho (...)".
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Um dos despachos atribuía competências à presidente do Conselho Científico
para a Avaliação dos Professores
para a produção de recomendações,
uma vez que os membros daquele órgão
ainda não estavam na altura designados.
Outro aprovava os modelos das fichas de auto-avaliação
e avaliação de desempenho
e o terceiro determinava que os prazos processuais
para a escolas aprovarem os instrumentos de registo
e para os docentes estabelecerem os objectivos individuais
contavam a partir de 26 de Janeiro.»

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