CHELAS-BARREIRO TRAVESSIA RODOFERROVIÁRIA


Segundo o Público, aqui, «O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa,
anunciou hoje que a nova travessia sobre o Tejo,
entre Chelas e Barreiro, será rodoferroviária,
defendendo que parte das receitas das portagens devem reverter para a melhoria dos transportes públicos.
klj
O anúncio da decisão sobre a localização da nova travessia
deverá ser formalizado pelo Governo hoje,
após a reunião do Conselho de Ministros,
mas o presidente da Câmara da capital, António Costa,
avançou aos jornalistas ter indicações
do ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino,
de que a opção do executivo de José Sócrates
será uma ponte entre Chelas e o Barreiro,
conjugando rodovia com a ferrovia.
lkj
“Um dos problemas colocados com a nova travessia rodoviária
é potenciar o aumento de viaturas
que vêm para a cidade, o que seria negativo.
Isso exige compensações, com a intervenção na rede rodoviária,
mas exige sobretudo uma nova política de promoção do transporte público”,
disse Costa (PS), em conferência de imprensa nos Paços do Concelho.
Uma das propostas da autarquia, indicou,
passa pela atribuição de uma verba a ser retirada
“do conjunto das receitas das portagens das vias de acesso” à capital
destinada a “financiar o desenvolvimento do transporte público,
que em Lisboa infelizmente não é gerido pela Câmara, mas pelo próprio Estado”.
lkj
Há quem questione, no meio de esta inusitada celeridade decisória,
precisamente a inusitada celeridade decisória,
o impacto paisagístico sobre a cidade
e sobre a navegabilidade naquele ponto do Tejo.
Provavelmente, quer uma coisa quer outra quer a terceira questões,
mas sobretudo a primeira,
a tal inusitada celeridade, têm uma explicação simples:
evitar a intromissão criativa e contestatária da Sociedade Civil,
que exige cada vez mais, e bem!, ter uma palavra activa,
neste tipo de decisões que a todos dizem respeito.
Um homem rico, com o Jorge Coelho,
que opinião terá sobre esta matéria apartidária?

Comments

Tiago R Cardoso said…
Ora ai vai um :

Todo o politico gosta de deixar o nome na historia, ser lembrado como o que fez aquela enorme obra, no caso o aeroporto e a ponte.

Sabendo que em 2009, podem ser mandados borda fora, à que acelerar as coisas de forma a que quem venha não consiga mudar as coisas.

Popular Posts