PARIS: FLAME OUT, LE EFFACER DE LA FLAMME
Por que me sinto hoje tão feliz por uma certa chama,
dita olímpica, ter sido maravilhosamente apagada em Paris?
A chama da brutalidade, a chama da impositividade,
a chama da ambiguidade, da diplomacia tenaz e camuflada.
É preciso que a China sinta vergonha por não convergir com o resto do mundo
no respeito pelos Direitos Humanos já que tanto quer convergir em tudo o mais.
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E por cá? Quantas vezes já ouviste dizer que os trabalhadores europeus têm de aceitar baixar os seus padrões sociais e económicos para poderem aguentar os seus empregos face à concorrência chinesa? Mas será isto uma inevitabilidade? Claro que não. È uma finta, uma sacanice.
Neste contexto, porque o tiro está, na minha opinião, a ser dado ao lado, a actual contestação em torno do estatuo do Tibete é uma diversão, que nos afasta do essencial. Uma globalização dirigida para o empobrecimento global a todos os níveis.
(esta resposta é-o também ao comentário que me deixou e que agradeço.)