A PETULANTITE CRÓNICA DE CARLOS ANTÓNIO ALVES DOS REIS


A Precipitação e o Erro Estratégico contra Portugal
que Este Acordo Ortográfico representa
não podiam estar melhor condensados
que neste poço de vaidade,
nestes tiques superioritários,
no tresandar a petulância convicta
do próprio pseudo-argumentário esmagador,
lkj
Porém, dispensámo-lo, Sr. Professor Doutor Carlos António Alves dos Reis.
Pode descansar, afervorado senhor na razão exclusiva de que se acha detentor.
Os seus trejeitos gloriosos, altivos, e insolentes, na RTP Próstata&Contra,
para com a sua colega Maria Alzira Seixas e para com Vasco Graça Moura
são um completo adicional anti-argumentário pró-Acordo.
lkj
Ouvidos os expertos portugueses não ouvidos,
Portugal seguirá, e bem, sem Este Acordo.
O Brasil, além de não se lembrar de Portugal no seu dia-a-dia sul-americano,
nem perceber o português oral de Portugal, léxico e sintaxe, quando calha de o ouvir,
(para ele por vezes mais Chinês e incompreensível que o consonântico Russo),
seguirá com a sua norma ortográfica,
que harmoniza outros Tupi condimentos,
sem Esse Acordo.
lkj
O Acordo é um Aborto.
Morte ao Aborto que é Este Acordo!

Comments

Anonymous said…
Pelo progresso, pela revolução ... a cada Nação o seu Português!
antonio ganhão said…
Algum problema com os académicos?
Antônio Brant said…
Prezado Prof. Reis, boa noite.

Minha formação acadêmica é em Química, com doutorado na Universidade de São Paulo. Mas gosto muito de Português ( não é uma língua muito fácil em termos de gramática e ortografia ), e seu uso mais correto possível é imprescindível em todas áreas do conhecimento humano. No âmbito da Química, muitas dúvidas vão surgir na nomenclatura, mesmo respaldada pelas normas da IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry). Na linguagem química, escrevemos habitualmente poliisopreno e , na Nova Ortografia ,será poli-isopreno? Diiminas ou di-iminas? Santo Deus!...
Tomei a liberdade de escrever-lhe, aproveitando-me das facilidades de comunicação pela internet e almejando ouvir um pouco de sua opinião a respeito da nova ortografia de nossa língua.
Prof. Reis, parece-me que a Nova Ortografia ainda não entrou em vigor em Portugal. No Brasil, a imprensa escrita já começou a adotá-la desde janeiro deste ano. Simplesmente, acho que meu país é bem apressado com inovações ; neste caso, deveríamos esperar uma decisão mais consensual de todos os países lusófonos, especialmente de Portugal . Aliás, herdamos a língua deste país, cuja manifestação a respeito da Nova Ortografia deveria ter mais peso dentre todos os países lusófonos interessados, por uma questão de direito e de respeito. Seria já uma quinta reforma ortográfica a que vamos ser submetidos?
O uso do hífen em palavras compostas, por exemplo, parece mais uma brincadeira de acadêmicos cheios de subjetivismos. No caso de antiinflamatório e microonda, assim escritos já de há décadas, os reformadores houveram por bem colocar hífen entre o prefixo e a palavra subsequente só porque esta inicia com mesma vogal no final daquele. Logo passaram a ser escritos hifenizados: anti-inflamatório, micro-onda. Não parece uma brincadeira o argumento deles? Não é um retrocesso? Qual o problema de falarmos duas vogais iguais numa palavra? Já que querem simplificar a ortografia, por que inter-regional, por exemplo, não poderia ser escrito interregional? Interrogar não se escreve sem hífen?Entraram com argumento de terminação de prefixo e início da palavra subsequente com a mesma consoante. Mas quem sou eu para discutir assunto linguístico de tamanha repercussão e de altíssimo custo!
Ainda estamos um pouco à deriva no emprego do hífen. Fala-se que poderá haver ainda mais mudanças na tal nova ortografia. E quem vai pagar a conta com tantos livros e enciclopédias tornando-se obsoletos? Acho que o idioma é do povo, e este merece respeito. Os gramáticos e lexicólogos cuidam de normalizá-lo com regras mais claras , respeitando tradição, etimologia, liberdade de criação literária. Entretanto devem usar o máximo de bom senso, pois, no caso, é um assunto que vai envolver mais de 250 milhões de lusófonos. Tomara que Portugal reveja e avalie criteriosamente os subjetivismos existentes na nova ortografia, tente achar uma solução coerente ou rejeite-os de vez.
Desculpe meu desabafo. Saudações cordiais de

Antônio Brant
Anonymous said…
Para quem é contra o acordo ortográfico, só digo que leiam Padre António Vieira, ou simplesmente os textos medievais, no original e digam-me quem tem razão. Se os pretensiosos que defendem o crime renascentista que introduziu as consoantes surdas e outros crimes maiores,numa tentativa de assemelhar o português ao latim, ou os defensores do novo acordo, que afinal é um regresso, ainda incipiente ao modo primitivo e correto de escrever português.

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