DARFUR: IMOBILISMO EUROPEU
«Várias manifestações um pouco por todo o mundo
marcaram os cinco anos de guerra na região sudanesa de Darfur,
com destaque para os problemas que afectam as crianças.
Em Londres, os manifestantes disseram que os Governos europeus pouco têm feito.
Duzentas mil pessoas já terão morrido nos últimos cinco anos,
mas Cartum nega a existência de um genocídio».
lkj
A ideia de que o mercado é soberano
e deve ser entregue a si mesmo porque naturalmente se autoregulará
mostra ser completamente falaciosa, para não dizer falsa e mentirosa.
Um mínimo de ética, de contenção, de regulação,
deverá tê-lo melhor amarrado a alguns limites,
como a consciência nos amarra e retém de um conjunto de loucuras apetecíveis, mas nefastas.
Ou então a ganância sôfrega de lucro arrastará tudo e todos para o fosso.
Estamos aliás a viver sob esse espectro desastroso pois o crédito andou mais depressa
que as possibilidades reais das famílas norte-americanas.
lkj
Do mesmo modo as questões humanitárias, Darfur, Tibete, Myanmar, entre tantas outras:
a lógica do poder dos países de Peso, do peso populacional de certos Países,
e outras lógicas subterrâneas e periféricas aos interesses reais dos povos,
paralizam e inutilizam a ONU, a qual ou se reforma urgentemente
ou continuará no seu simbolismo folclórico e inútil
ante chacinas metódicas como a do Darfur,
incapaz de arregimentar e agir em tempo útil e de modo eficaz.
çklj
A contaminação desidealista e dessolidária do Dinheiro
e dos Compromissos do Dinheiro vai negando a Paz e os Mínimos de bem-estar
aos povos esmagados, torturados e miseráveis do costume,
num Mundo que se Mente e Mente a toda a hora.
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