JARDIM OU AINDA MAIS PATHOS


Entre o apodrecimento completo da pseudodemocracia portuguesa
(um castrado PS, eucaliptalizado pelo Homem-do-Espelho
e um PSD à beira da desintegração irresponsável
precipitada por um bando bandalho de conspiradores
sem verdadeira vocação para a acção, mas só para a interminável palração,
sem efectiva capacidade de federação de vontades ou diligência programática!)
e o advento de Alberto João Jardim
como líder do Partido e candidato a primeiro-ministro,
vocês, acólitos da voz geral crítica de palhaços,
sucedâneos de primeiros-ministros e demais inventores de Política-Pó-Povo,
mas na verdade conivente e confortável com o que está,
preferireis o completo apodrecimento da pseudodemocracia portuguesa.
Fiz a mesma pergunta à minha brasílica mulher e ela respondeu-me nesse sentido, ponderada.

Mas eu, que estou Desesperado, que ando Sangrando, Suando e Sofrendo
com uma venda negra sobre os olhos e vendo tudo na sua nitidez contundente,
com os pés nus e fisco-esbulhados sobre a Ocidental Praia,
em Infinito Luto por Isto, daria àquele homem-Jardim
uma experiência política continental como nunca alguma vez
a podridão vigente poderia imaginar
porque ou há moralidade ou comem todos
deste Pathos!
lkj
Mas isto sou eu, que não sou convencional e estou Desesperado.

Comments

Pata Negra said…
Nesta espécie de democracia todos são albertos embora existam uns mais albertos que outros!
Só existe um PS com D e um PS sem D porque, num só PS, não há lugar para todos!
Um abraço de quem vai morrer sem ver mudança (mas vou deixar sementes!)
Joshua
Já não temos cá desgraças que cheguem?

Abraço
A. João Soares said…
A mudança deveria ser para melhor. Não interessa uma mudança do género da referida pelo autor das palavras «mudar por mudar é disfarçar o vazio íntimo». Mas esse também exagerou e manteve-se sem mudança durante décadas.

Abraço
A. João Soares
antonio ganhão said…
Um príncipe ergue-se do pântano, como resplandecia o seu manto...

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