MORTALIDADE ESQUECIDA DE JARDIM

É evidente que este assunto da Madeira de Jardim,

das hipérboles abrutalhadas de Jardim,

das piadas cavernícolas do Jardim,

nos vai fazendo esquecer que temos fome

e a crise estala em fosso aberto para a esmagadora maioria por aí.

lkj

Homem sem sentido da sua mortalidade e dos seus limites,

sem uma palavra de senso e de respeito pela voz e vez dos outros,

que eu me lembre assim a doer, será Alberto João Jardim

e qualquer tiranozito democraticamente eleito como ele.

Por isso, dou e darei razão a quantos se queixem do déficit democrático lá,

onde ele efectivamente exista, como é o caso opressivo da Madeira

Em face disso, a mansidão, a falta de brios e de orgulho em Cavaco

é uma mansidão de D. Manuel I perante o desbocado Bobo-Mor do Reino.

Ao Momo-Absoluto tudo se tolera. Tudo se perdoa.

Também ele morrerá física e politicamente.

Entretanto, quando fala, envergonha-nos a todos de um riso amarelo,

o lado amarelo e triste da pseudodemocracia em vigor.