CAÇAR COM CRATO
Gradualmente, serenamente, vou-me distanciando do tom contundente de Santana Castilho que se artificializa em sucessivos ataques de carácter a Crato e a Passos. Não deixo de subscrever os pressupostos e pontos de vista de fundo do primeiro, mas já não posso subscrever a violência do tom e logo eu, que escrevo frequentemente segundo a urgente acidez céptica contra quem e o que a meus olhos é desonesto e atentatório dos interesses profundos de Portugal. Crato não fez o que dele esperávamos, sobretudo demolir o processo cretino e subjectivo da chamada ADD, tão nefasta e inútil como haver fungos e pé de atleta. Mas se, no transcurso de alguns dias, houver uma medida, uma só medida, contendo decência, boa gestão curricular, e faça pleno sentido do ponto de vista pedagógico, deverá ser bem-vinda e aplaudida. No mais, se não temos "cão", se não podemos caçar com Santana, cacemos com "gato", isto é, com Crato.
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