CAVACO OU A REVOLTA DOS SUBVENCIONADOS

Não sei o que move o PR, mas não confio nele. A respeito das estranhíssimas e traiçoeiríssimas declarações cavaconianas de ontem, um dos melhores comentários li-o de Manuel Villaverde Cabral e reproduzo-o em cima. O que é certo é que no meu posto de trabalho as suas declarações caíram muito mal entre quase todos que o colam, por omissões e silêncios estratégicos, ao ponto a que chegámos, enquanto a cumplicidade com Sócrates serviu os seus propósitos de reeleição doesse a quem doesse, custasse o que custasse. Em parte custou a pré-bancarrota. Quase toda a gente que me conhece e fala comigo considerou aquele dislate cavaquesco uma facada a frio no Governo Passos, achando que a converseta da «equidade fiscal» só soou como alarme disforme cavaquilanguecente assim que o Governo fez saber incluídos no contributo solidário os subvencionados ex-políticos, como, por exemplo, Cavaco lui-meme. Há um limite para se ser cínico, calculista e óbice ao que tem de ser feito por Portugal porque sim, sem desmerecer o que diz hoje, e bem!, Jacques Delors.  

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