MARCELO E OS MARCELÓIDES

Ouvi ontem Marcelo Rebelo de Sousa tecer considerandos que chovem no que tem molhado e humidificam o facto conhecido de que não gosta de Miguel Relvas: repetiu que o ministro "é um peso nas costas do Primeiro-Ministro"; "está descredibilizado" e deveria sair pelo próprio pé. Continuo a insistir neste ponto singelo: independentemente das díspares versões que Relvas tenha tido em oito dias acerca do seu coito mais ou menos íntimo com o bicharoco-alternadeira Jorge Silva Carvalho, convém que Marcelo e todos os demais marcelóides de caninos em riste percebam que se a credibilidade de um político fosse aferida a partir da inconsistência discursiva ou variações de formato nas versões, o palavrório do Filho da Puta Supremo Abichador de Comissões em Negócios Ruinosos para o Estado Português até era bastante consistente e nem por isso subsistem dúvidas acerca do respectivo fundo reles a vários níveis devastador para o País. Donde, se o Regime português, tal como o conhecemos e concebemos, não quer colapsar ao menor sopro, bastaria que não consentisse na impunidade dos seus corruptos da política, exilados ou com lata para a deputação, e deixasse de ter no cume da Justiça títeres em vez de homens desassombrados e livres. Títeres em compromissos de covardia, títeres em submissões ultracaninas a eminências pardas cujo verniz merdífero cumpre raspar. Esta novela Relvas não passa de um desfile de cínico, um arranjo e uma agenda que fazem bocejar.

Comments

francisco said…
NEM MAIS! Posso não morrer de amores pelo Relvas mas o ataque soez que lhe tem sido movido pelo víbora-mestre dos paineleiros acabou por retirar este marcelino do meu ecrâ. Além de que está sempre disponível para defender a cavaca. Sou PSD mas não alinho com a merda que o partido tem acumulado.
Anonymous said…
Definitivamente, há em ti qq coisa de "alberto joão"....:))

MR
floribundus said…
ninguém fala do campos que andava nas 'scutes'

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