A RATA QUE RI

Gente torcida e rastejante, como a intelectualmente sabuja Câncio, atira-se ao affaire Relvas como gato a bofe. E de novo aponta o exemplo do Absoluto Filho da Puta Máximo Comissionista dos Negócios da Política como alguém vitimado por «anos de acusações inconsubstanciadas, calúnias e insultos, fatwas», como se o que se vai sabendo da negritude dos seus Governos não transbordasse a sobeja indecência e a uma pátina criminosa, que passa, no mínimo, por corrupção, tráfico de influências, administração danosa, e participação económica em negócios, tudo isto impune e deixado de lado no pratinho mediático: a julgar pela espessa cretinice das PPP, que é apenas um exemplo a rebentar com a escala do Roubo Político, as relações sociais entre o bicharoco Silva Carvalho e o Ministro Relvas não passam de novela sem audiência, novela impotente, novela artificial. O ex-SIED e Nuno Vasconcellos [todo o negócio bem sucedido de tentar calar Manuela Moura Guedes na TVI começou precisamente pelo conluio Primadonna-Ongoing] é que deveriam estar no centro de tudo como foco infeccioso passível de toda a espécie de contradições entre factos e declarações, actos e omissões. Câncio e outros socratistas deslavados insistem em que o Ministro na primeira audição faltou à verdade perante o Parlamento comparado o que disse então com o que acrescentou ou corrigiu posteriormente na audição da passada Quarta-feira. E esfuracam isto com a ponta de uma evidente solidão argumentativa e confrangedora pólvora seca quanto a convicção, para não falar no moral nulo para bolçar alvitre. Câncio é uma força desnaturada: rata qualquer laivo de bom senso, avacalha o raciocínio, jumenta o bicho faccioso cioso que possui em lugar do cérebro, e é, enfim, tão lamentável quanto o Regime, aliás incapaz de parir senão avantesmas a matrafonas como ela.

Comments

francisco said…
Exactamente!

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