A BÉNARD, LÍRICA NOTA NECROLÓGICA

Bénard da Costa, o cronista, o cinéfilo e o muito mais que isso, passa. Ele que viveu e trabalhou, para o mal e para o bem, como se nem um nem outro nem o muito mais que isso passassem. E mais viveria e trabalharia na sua Cinemateca, caso a natureza ou os fios de ouro da divindade de estar vivo, mas rijo, o consentissem. Um a um, os grandes livros humanados portugueses, que falavam de viagens, de picantes anedotas refinadas e de mulheres, fecham e cessam: «João Bénard da Costa morreu hoje, aos 74 anos. Divulgador de cinema, director da Cinemateca Portuguesa desde 1980, Bénard da Costa nasceu a 7 de Fevereiro de 1935.A notícia foi confirmada ao PÚBLICO pelo sub-director da Cinemateca, Pedro Mexia (cronista deste jornal). Mexia assumiu o cargo de director interino da Cinemateca, depois de Bénard da Costa se ter submetido a uma operação.»

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