CRASSO VIEIRA, CRASSO BENFICA
Enquanto o Benfica persistir nesta táctica de perpetua vitimização, nem será levado a sério nem os verdadeiros problemas organizacionais serão atendidos. Uma vez mais, a mentalidade pobre, ultrapassada, autodesculpabilizante, encerra o segredo do inêxito. Urge mudar de ares nesta forma de fazer 'política desportiva'. O Benfica merece um Pensamento Estratégico e uma criatividade sem limites e não uma imagem crassa, sem chama, baça, pelo fatalismo trágico das narrativas do seu presidente crasso. É por isso que me parece ser de voltar uma página na história do clube e escolher, na próxima oportunidade, Bruno Carvalho, cujo pensamento tem calado e é pró-activo. O choradinho e a cantiga do corneado (por árbitros ou seja por quem for) não estrutura absolutamente nada em campo e muito menos num balneário. Antes respalda os erros dos que entram em campo e protege a falta de mérito próprio porque enquanto a culpa for sempre alheia, o empenhamento nunca será total e absoluto. Uma equipa temível faz-se por outro caminho. E esse caminho começa por estar cada vez mais nas mãos sem títulos dos sócios: «O título do artigo publicado hoje no site oficial do Benfica é sintomático: “Uma verdade inconveniente”. Num extenso e pormenorizado balanço da época, o clube “encarnado” chega a uma conclusão: “O Benfica viu ser-lhe subtraída a módica quantia de 16 pontos devido a crassos erros de arbitragem.”»
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