RIDÍCULO, POMPOSO, DESBOCADO
Em Portugal, os que semeiam crispação e estigmatizam classes profissionais a eito, sem critério, com ligeireza e profunda injustiça podem até colher o aplauso rápido da populaça, mas não colhem senão o ridículo entre quem pensa e cura do País. Depois do Governo Sócrates com os injustificados detritos morais lançados sobre professores e juízes ou o esmagamento salarial de enfermeiros, Marinho Pinto tem sido outra voz a criar fricções estéreis entre os variadíssimos agentes da Justiça tentando tirar partido de sentenças para julgar sumariamente classes, os Polícias, os Advogados. No mínimo, este Bastonário deveria ser submetido a eleições urgentes já que não se manca, aliás na lógica dos desmandos socratinescos pelos quais nunca, mas nunca niguém igualmente se manca: «"Mas houve alguma condenação por tortura?". Perplexo, o director nacional da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, reage assim à polémica acusação do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, no âmbito do caso Joana. Após a condenação dos inspectores, o bastonário afirmou-se "satisfeito" por se ter "comprovado o que se temia": "que há tortura nas instalações da PJ". Sem mais, Almeida Rodrigues disse ao i que o bastonário tem "um estilo próprio e já ninguém o leva a sério".»
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