MARINAR EM TACHOS FUTUROS OS FRETES PRESENTES

«Pergunto a alguns comentadores: que obrigações deontológicas foram violadas por MMG nesta ou noutras entrevistas ou telejornais? Como é evidente, nenhumas. O que se viu hoje foi muito claro: MMG repescou declarações antigas de Marinho Pinto em que o mesmo dizia que se afastaria caso os advogados convocassem uma assembleia para esse efeito e conseguissem os votos. Agora que eles se prestam a fazer isso mesmo, declara a referida assembleia ilegal. Também o que tem sido o seu mandato na Ordem é cristalino: o homem lança suspeitas sobre classes de pessoas, sejam elas magistrados, polícias ou advogados, sem em nenhum momento agir em conformidade e reportar ao Ministério Público o que sabe. Com o que lança lama sobre toda a gente, contribuindo para criar o quadro político em que a corrupção e tráfico de influências que diz condenar cresce e prospera. Por último, deturpa factos e achincalha pessoas concretas como quando se pronuncia sobre um processo disciplinar movido a um juiz-conselheiro em que, ao contrário do que Marinho Pinto disse publicamente, não ficou provado que tal juiz se tenha pronunciado sobre os seus colegas da maneira tornada pública pelo bastonário. Uma pessoa com uma linguagem burgessa, arrivista e que nitidamente apenas visa tratar da sua vidinha (daí os fretes políticos para os quais a Ordem é ilegitimamente usada e abusada) não pode continuar a representar os advogados. E não continuará por muito mais tempo. As últimas declarações são próprias de um defunto que como bom carreirista prepara o "aftermath". Que será evidentemente um tacho político ou um qualquer serviço jurídico contratado pelo governo quando sair.» Caixa de Comentários, Portugal dos Pequeninos

Comments

Daniel Santos said…
no entanto aqueles que eu não suporto, não passam a ser melhores por serem atacados por quem eu não gosto.
Pode-se não gostar de António Marinho, pelos seus modos agressivos, pela sua truculência, até pelo aproveitamento político que faz! Mas muito pior é defender ou até enaltecer quem da mediocridade, da ofensa sistemática e do enxovalho ao próximo, faz semanalmente o seu modo de vida. Isto é que não deveria fazer parte de um Estado de Direito.

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