LOPES E A JIGAJOGA DO EUROJUST
Antes de se dirimir um equívoco com a acuidade de esta informação: «A agência noticiosa espanhola EFE corrigiu a informação segundo a qual Espanha assumiria a presidência do Eurojust. Trata-se da presidência da Conferência de Procuradores-Gerais e Fiscais da União Europeia.» futurava-se por aqui um rol de hipóteses, afinal ainda inviáveis, do tal ainda-equívoco: Não se percebe em que termos se verifica esta súbita substituição de Lopes da Mota na presidência do Eurojust pelo espanhol Conde-Pumpido, mas deve ter sido accionado um artigo orgânico impeditivo qualquer que permitisse uma forma menos ostensiva de afastamento de Lopes da Mota e um aparente recurso suavizador para este salvar a face, tanto quanto este conceito se lhe aplica em algum momento, no organismo europeu, o que parece longe de ser o caso. Ver-se-á se é assim ou há outras lógicas e outras iniciativas, uma vez que o próprio não tinha nada de que a sua consciência o acusasse ao contrário do que acabou por evidenciar o Relatório de Vitor Santos Silva, ainda oculto num dos bolsos de Pinto Monteiro. Depois da substituição na presidência na Jigajoga Eurojustiana, resta a Lopes da Mota a oficialização tout court da sua demissão do Organismo: «A Espanha vai assumir a presidência do EUROJUST, a rede de fiscais europeus, com Cândido Conde-Pumpido a substituir o português Lopes da Mota, após acordo dos 25 Ministérios Públicos da União Europeia (EU), alcançado hoje em Praga.»
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Foi noticiado há pouco na SICN .