VITAL, O BITAITESCO CABEÇA VIPERINA
A história recente prova que, voluntária ou involuntariamente, quaisquer sondagens imediatamente prévias a um escrutínio mentem porque cumprem um serviço de alavancagem artificial de uma tendência em perigo ou em declínio e visam a desmobilização e desmoralização do voto noutras forças políticas perante resultados tidos como verosímeis. Já muitos perceberam que, para além do princípio absoluto da incerteza, todos os partidos crescem à excepção do PS cuja regressão se arrisca a colocá-lo na terceira força política logo a seguir ao BE. A somar ao anti-apelo no voto PS que o desinteressante e bitaitesco Cabeça Vital Viperina representa, há todo um cenário de marcas antidemocráticas disseminadas em quatro anos, perseguições subtis, discurso trauliteiro, bocas farfalhudas que não constroem e muito menos convencem. O orgulho deslavado que Vital ostenta num partido que, sob o consulado de Sócrates, esmaga diferenças, oprime opositores, exclui quem se lhe opõe, divide a sociedade e fracciona as vontades de uma Nação que precisa acima de tudo estar unida, além de ridículo marca-lhe o destino. Ninguém pode votar num partido e numa governação chavísticas de Portugal, em lideranças exclusivistas, autocratas, incapazes de interagir com a sociedade e com as suas forças vivas, um partido praticante e aperfeiçoador de um modelo de empobrecimento geral galopante e de esbulho generalizado na direcção oposta de todas as palavras melífluas. Vital, para piorar, num estilo pífio, leniniza-estaliniza o próprio discurso, mentido e atoardando, e dobra a ética em quatro para fazer prevalecer os intentos de poder pelo poder que o seu PS simboliza. E já não simboliza mais nada. É impossível não tomar consciência do estatuto meramente devorista e clientelar do PS e, ainda pior, na lata que não se manca dos seus Sócrates, Constâncio e Lopes. Nem venham com o papão de que, com uma esquerda forte, o investimento estrangeiro se ausentará do nosso país. Nesse ponto, com a agremiação PS-Governo no poder, nunca o investimento estrangeiro em Portugal foi tão insignificante. Política e burocracia fiscais explicam-no à saciedade. Cleptocracia à solta, extorsionarismo como política e despesa pública em rédea solta, eis o PS governamentalesco de Vital no máximo das suas incapacidades. Mais um esforço e Portugal sai da UE e adere ao MERCOSUL: «Uma subida das intenções de voto no PS, que se distancia do PSD, e no PCP, que ultrapassa o BE, são as duas novidades do estudo sobre intenção de voto para as eleições europeias de 7 de Junho feito pela Eurosondagem para a Renascença, Expresso e SIC.»
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