LOPES RENEGA INVOCAR O CORIFEU
Uma semana depois, movido pelo desespero e sobretudo pelo clamor que abala os alicerces de areia de um petit Governo sem alicerces de Verdade absolutamente nenhuns e onde a Língua Inglesa é tão maltratada como milhões de contribuintes, o perigoso e assanhado Lopes da Mota parece agora querer dar o dito por não dito, talvez beneficiando do facto de o Relatório de Vitor Santos Silva [falta o PGR publicar esse Relatório do inquérito das pressões que tem escondido de todas as maneiras possíveis porque é devastador para Sócrates, Alberto Costa e Lopes da Mota] estar ainda no bolso do PGR e, nunca se sabe!, pode ser incinerado, como os Ficheiros Altamente Comprometedores da Cova da Beira, ou abluído, como a Escritura de Compra e Venda da Mamã, ou até reescrito com as devidas Pressões e Empurrões, pois o desespero de este PS, que o País detesta e as sondagens resgatam miraculosamente, cresce e aflige quem só muito teme porque muito deve. No entanto, é tarde. É tarde para estar agastado e embarcar nas negativas, nas negas, no negatório como saída sem vergonha para todos os berbicachos, hábito socialista. Lopes serve assim, ou tenta, o Corifeu de esta grande Tragédia e Embuste. Lopes converteu-se num penduricalho do Eurojust, num embaraço para Portugal. Embaraço sem tamanho para toda a gente que saiba pensar, ler e concluir por si mesma. Viscoso, o Governo alija as próprias responsabilidades para Pinto Monteiro e Pinto Monteiro vai até ao seu limite quando implicita a retirada de confiança, quanto à informação freeportiana passar pelo Eurojust. No meio disto, é notório que o PGR teme Sócrates de um modo mal disfarçado. Um homem temebundo, isolado, emparedado por Sócrates e pelo Conselho Superior do Ministério Público será levado a fazer o que está certo e não a ceder como todos têm cedido às instâncias e aos telefonemas de Sua Ferocidade, que altercou com jornalistas para não publicarem a Matéria da Guarda, que altercou e marralhou para não publicarem a Matéria da pseudo-Licenciatura, que Litiga contra jornalistas por investigarem e resenharem sobre a Matéria Freeportiana, pressões, pressões, pressões* por Sócrates. Entretanto, o tempo passa, o processo disciplinar mostrará o devido resultado. Lopes da Mota, José Sócrates e o repetente Alberto da Justiça terão, como é de justiça, destapadas as suas carecas assanhadolas, mais que habituadas a um registo cheio de pégadas pressionantes, vestígios impressivos e um longo cortejo de vítimas directa ou indirectamente compressas: «O presidente do Eurojust, Lopes da Mota, negou hoje ter invocado o nome do primeiro-ministro e do ministro da Justiça no âmbito do caso às alegadas pressões no processo do Freeport."Não invoquei coisa nenhuma, nem reconheci coisa nenhuma", garantiu Lopes da Mota numa nota enviada à comunicação social, reagindo uma semana depois a notícias segundo as quais teria reconhecido, no inquérito às alegadas pressões, ter invocado os nomes de José Sócrates e Alberto Costa.»
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*«Burocracia ou incumprimento?
Isabel Duarte, advogada e especialista em Direito da Comunicação Social, não tem dúvidas em criticar a ERC por ter colocado entraves ao acesso à documentação sobre as tentativas de pressão do PM. “A ERC não consegue auto-regular-se de modo a cumprir os prazos que a lei lhe impõe”, sublinha a advogada, que acusa ainda o regulador de “desconhecer ou deliberadamente não aplicar princípios básicos da expressão prática do direito constitucional de acesso à informação”. “Agiu como instrumento de impedimento da liberdade de informar e de ser informado”, diz, referindo-se a uma entidade criada, precisamente, para assegurar “o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa”… Jornalistas vs. Governo Excertos das audições na ERC mostram como as opiniões se dividiram. Os jornalistas confirmam as pressões. O Governo nega “Foram sete ou oito telefonemas (…). O primeiro telefonema (do PM) foi um telefonema violento. Disse que aquilo eram rumores que andavam a correr na blogosfera, eram pessoas anónimas, que ele não respondia ao «bas fond» e que se eu pertencia ao «bas fond» isso era comigo”Ricardo Dias Felner, jornalista e autor do artigo do ‘Público’ sobre a licenciatura. “(Do ponto de vista das relações entre o jornalismo e o poder) o caso roçou o inadmissível. Acho que David Damião (assessor) prestou um mau serviço ao PM. Há formas de pressão um bocado excessivas e aquilo vinha de Sócrates”Francisco Sarsfield Cabral, director da RR “Este Governo não tem feito mais telefonemas do que os outros governos. Não tenho a sensação de haver qualquer pressão. Só é condicionado quem se deixa condicionar”David Damião, assessor de Imprensa do PM “Este poder sabe relacionar-se com a Comunicação Social, sabe como chegar aos jornalistas, como intervir. Fá-lo de forma a que não possa considerar-se uma pressão”José Eduardo Moniz, director da TVI “Eu acho normal que uma entrevista seja negociada, pelo menos na data (…). Foram (os assessores do PM) absolutamente inflexíveis nisso: ‘eh pá, tem de ser nesta semana, o PM entendeu que tem de ser esta semana que vai dar a entrevista (…) ele quer falar agora’”Luís Marinho, director de Informação da RTP sobre a entrevista a José Sócrates, feita na semana de férias de Judite de Sousa “Em nenhum momento houve qualquer tipo de pressão que fosse exercida”Luís Bernardo, assessor do PM “(David Damião) ligou muito exaltado porque estávamos a dar aquela notícia, e éramos a única rádio que a estava a dar (…) Mas, sobretudo porque o nosso jornalista rematava a notícia dizendo ‘licenciado, talvez. Engenheiro, não’ (…) Falou na possibilidade de instaurar um processo”Raquel Abecassis, subdirectora da RR “O PM valoriza sistematicamente a comunicação pública acessível a todos, tanto quanto é sóbrio e contido no relacionamento através, por exemplo, de entrevistas, com este ou aquele órgão em particular”José Sócrates, em resposta ao questionário enviado pela ERC» Clube dos Jornalistas
Isabel Duarte, advogada e especialista em Direito da Comunicação Social, não tem dúvidas em criticar a ERC por ter colocado entraves ao acesso à documentação sobre as tentativas de pressão do PM. “A ERC não consegue auto-regular-se de modo a cumprir os prazos que a lei lhe impõe”, sublinha a advogada, que acusa ainda o regulador de “desconhecer ou deliberadamente não aplicar princípios básicos da expressão prática do direito constitucional de acesso à informação”. “Agiu como instrumento de impedimento da liberdade de informar e de ser informado”, diz, referindo-se a uma entidade criada, precisamente, para assegurar “o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa”… Jornalistas vs. Governo Excertos das audições na ERC mostram como as opiniões se dividiram. Os jornalistas confirmam as pressões. O Governo nega “Foram sete ou oito telefonemas (…). O primeiro telefonema (do PM) foi um telefonema violento. Disse que aquilo eram rumores que andavam a correr na blogosfera, eram pessoas anónimas, que ele não respondia ao «bas fond» e que se eu pertencia ao «bas fond» isso era comigo”Ricardo Dias Felner, jornalista e autor do artigo do ‘Público’ sobre a licenciatura. “(Do ponto de vista das relações entre o jornalismo e o poder) o caso roçou o inadmissível. Acho que David Damião (assessor) prestou um mau serviço ao PM. Há formas de pressão um bocado excessivas e aquilo vinha de Sócrates”Francisco Sarsfield Cabral, director da RR “Este Governo não tem feito mais telefonemas do que os outros governos. Não tenho a sensação de haver qualquer pressão. Só é condicionado quem se deixa condicionar”David Damião, assessor de Imprensa do PM “Este poder sabe relacionar-se com a Comunicação Social, sabe como chegar aos jornalistas, como intervir. Fá-lo de forma a que não possa considerar-se uma pressão”José Eduardo Moniz, director da TVI “Eu acho normal que uma entrevista seja negociada, pelo menos na data (…). Foram (os assessores do PM) absolutamente inflexíveis nisso: ‘eh pá, tem de ser nesta semana, o PM entendeu que tem de ser esta semana que vai dar a entrevista (…) ele quer falar agora’”Luís Marinho, director de Informação da RTP sobre a entrevista a José Sócrates, feita na semana de férias de Judite de Sousa “Em nenhum momento houve qualquer tipo de pressão que fosse exercida”Luís Bernardo, assessor do PM “(David Damião) ligou muito exaltado porque estávamos a dar aquela notícia, e éramos a única rádio que a estava a dar (…) Mas, sobretudo porque o nosso jornalista rematava a notícia dizendo ‘licenciado, talvez. Engenheiro, não’ (…) Falou na possibilidade de instaurar um processo”Raquel Abecassis, subdirectora da RR “O PM valoriza sistematicamente a comunicação pública acessível a todos, tanto quanto é sóbrio e contido no relacionamento através, por exemplo, de entrevistas, com este ou aquele órgão em particular”José Sócrates, em resposta ao questionário enviado pela ERC» Clube dos Jornalistas
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