LOPES DA MOTA, O FIM DA CONSCIÊNCIA

O fim da 'consciência', para o núcleo duro de ventosa ávida no Poder, é notório. Com o advento de estes quatro anos de Horror Sorrateiro, durante os quais a insídia e contaminação da 'democracia', como se vê todos os dias, assume foros do mais reles inimaginável, degradaram-se também outros valores mínimos de cidadania e sentido de Estado. Com o Governo PS e todos os seus pequenos subgerentes de conta repaldando-se reciprocamente, percebe-se, com todo o esplendor do escândalo, e Lopes da Mota não é excepção mas a Regra de Ouro-Latão, que venha o que vier e quem vier «o PS não governa nem deixa governar, governa-se». O resto é desprezo absoluto por toda a gente. Por isso mesmo, 'consciência' é algo que esta agremiação gulosa de interesses e enclavinhada neles já não sabe o que seja. Se politicamente nada acontece, nada muda, entre Sócrates, Amado e Alberto Costa, por seu lado, Pinto Monteiro já retirou a confiança judiciária em Lopes da Mota no controlo da matéria freeportiana Portugal/Inglaterra através do Eurojust. Não há muito mais a pensar nem a concluir sobre tudo isto: «O presidente da Eurojust, Lopes da Mota, disse hoje à agência Lusa que reitera tudo o que disse sobre as alegadas pressões no caso Freeport e aguarda de "consciência tranquila" o resultado o processo disciplinar de que é alvo.»